Motociclismo | Jeozadaque Garcia/Da redação | 09/03/2010 15h02

Tripa não participa, mas comemora a experiência em Daytona

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Campo Grande (MS) - O piloto João Victor Batista, o "Tripa", não deu tanta sorte em sua passagem pelos Estados Unidos. Ele havia embarcado para a terra do Tio Sam no final de fevereiro, onde disputaria as 200 Milhas de Daytona no dia 05 de março. Disputaria. Por problemas na moto, ele e seu companheiro de equipe, Luiz Cerciari, resolveram abandonar a prova.

"Trocamos de moto duas vezes por problemas de acerto. Acertamos ela pra quinta-feira (04), mas no aquecimento, ela já apresentou alguns problemas, então achamos melhor não correr e assistir para adquirir mais experiência", justifica.

A experiência, inclusive, foi seu principal ganho durante a estadia de uma semana em solo norte-americano. "Foi uma experiência muito legal, muita bagagem pra mim. Correr em Daytona não é fácil, e fica mais difícil no meio das 'feras' mundiais. Andar a 300km/h dentro de uma curva na pista é só la mesmo", comemora.

Quinto colocado no último Brasileiro de Motovelocidade, Tripa ressalta algumas diferenças entre as provas que disputa no Brasil e as 200 Milhas de Daytona.

"Lá, o mais legal é a valorização do piloto. Todos batem palma, não importando a posição, não importando a equipe. Só o fato de ser piloto já é um valor muito grande pra eles", aponta o piloto, que teve ainda seu momento "estrela" durante a prova.

"Quando fomos ver a parte externa do autódromo, fui de macacão com o Cerciari. Quando chegamos na arquibancada, o pessoal ficou olhando e começaram a pedir para tirar fotos, dar autógrafos. Na hora que descobriram que éramos brasileiros, aí sim, formou fila", finaliza.

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