Handebol | Da redação | 24/10/2004 18h04

Novos ares para o handebol nacional

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Novos ares para o handebol nacional

Subindo um degrau por vez, o handebol nacional vive o seu melhor momento da história. Mas a dobradinha do ouro dos Jogos Desportivos Pan-Americanos de Santo Domingo e, por conseqüência, a inédita classificação dos dois naipes para os Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia, onde as equipes fizeram as suas melhores participações (sétimo no feminino e décimo no masculino), já são partes do passado. "Encerrado mais um ciclo olímpico, é hora de continuarmos agindo para que a modalidade evolua", explicou o presidente da Confederação Brasileira, Manoel Luiz Oliveira. Por isso, a entidade iniciou um processo de renovação nas comissões técnicas das oito Seleções Brasileiras (cadete, juvenil, júnior e adulta, nos dois naipes), sendo que treinadores europeus devem comandar as equipes principais por meio de verbas do programa de Solidariedade Olímpica do COI (Comitê Olímpico Internacional)/COB (Comitê Olímpico Brasileiro). "O melhor handebol do mundo está na Europa. Além disso, não teríamos como pagar um treinador brasileiro com este dinheiro, já que a Solidariedade Olímpica visa gerar um intercâmbio técnico entre os países", explicou o dirigente, que também preside a Federação Pan-Americana da modalidade. Desta forma, em um primeiro momento, todos os profissionais das seleções foram desligados. "Nós reconhecemos o trabalho que cada um deles fez em prol do handebol na história da modalidade. Tanto que muitos devem voltar para participar da preparação que visa à participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, passando pela defesa dos títulos nos Jogos Desportivos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007". Oliveira lembrou que a Confederação é uma entidade democrática, mas espera que o processo tenha seqüência a partir do ano que vem. "Em janeiro, de 6 a 8, haverá eleições na Confederação. Eu sou candidato, mas podem surgir outras chapas, que terão total liberdade para administrar e tomar novas decisões. Mas eu espero que esta parte de sistematização das Seleções seja mantida, pois é muito importante para o crescimento do nosso esporte."

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