Paradesporto | Da Redação/Com Assessoria | 11/10/2011 11h26

Equipe de Futebol de 5 de MS viaja para disputar o Brasileiro em Goiânia

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Campo Grande (MS) – A equipe Futebol de Cinco para cegos da Associação dos Deficientes Visuais Estado de Mato Grosso do Sul (ADVIMS), viajou na noite desta segunda-feira (10) para Goiânia-GO, onde irão representar Mato Grosso do Sul na Copa Brasil de Futebol de 5- 2011 - série B. A competição será entre os dias 11 a 16 de outubro.

A Copa Brasil Série B terá a participação de oito equipes, que estarão na disputa do título e do acesso à Copa Brasil Série A - 2012, campeã e vice do torneio garantem a vaga. Segundo o chefe da delegação de MS, Mauro, a equipe de MS está bem preparada e tem grandes chances de vencer a competição.

A equipe de futebol de cinco da ADVIMS recebeu apoio do Governo do Estado por meio da Fundesporte, que disponibilizou o ônibus para a viagem dos atletas até Goiânia.


Futebol de Cinco

O futebol de cinco é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. As partidas normalmente são em uma quadra de futsal adaptada, mas desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas também tem sido praticadas em campos de grama sintética.
 
O goleiro tem visão total e não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos. Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro e quatro na linha. Diferente dos estádios com a torcida gritando, as partidas de futebol de cinco são silenciosas, em locais sem eco.

A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e se tocá-la é falta. Com cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há ainda um guia, o chamador, que fica atrás do gol, para orientar os jogadores, dizendo onde devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10 minutos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Classificação - Em Jogos Paraolímpicos, esta modalidade é exclusivamente praticada por atletas da classe B1 (cegos totais) que não têm nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos; ou têm percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.

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