Muitas das lojas nem sequer colocaram a sete em exposição, já que havia reservas feitas que ultrapassavam o estoque pedido. Isto é chamado de venda às escuras entre os comerciantes.
A Adidas não soube informar quantas camisas foram vendidas desde terça-feira, quando o material foi distribuído, mas confirmou que não há mais números sete e que já providencia nova confecção, sem data para o envio às lojas da capital. Quem quiser pode adquirir os números nove, dez e 11 (a R$ 139,90) ou sem número, mais barato, a R$ 129,90.
A loja oficial do Palmeiras, localizada no Parque Antarctica e reinaugurada na terça-feira, por exemplo, recebeu cerca de 350 camisas (sem o sete, que já estavam reservadas) e já havia vendido mais de 300 até o início da partida contra o São Bento, realizado na quarta-feira à noite. Muitos dos 23.440 presentes já usavam o tom de verde mais escuro, marca registrada deste uniforme.
E não são só os alemães da Adidas que comemoram o sucesso de vendas. O Palmeiras tem direito, por contrato, a 8% de todo o valor que a empresa vender com produtos com a marca do time. O pagamento é anual, realizado no final de cada (são três) ano de contrato.
Há um mínimo, porém, já estabelecido: cerca de 800 mil euros (R$ 2,7 milhões), que o clube recebe de qualquer maneira. Se os 8% do valor arrecadado for superior a isso, a diferença é acrescentada no acerto.
O Palmeiras vai receber da Adidas, por três anos de contrato, cerca de R$ 28 milhões, contando os royalties, premiação por títulos e a quantia gasta pela empresa na fabricação das coleções.