Estocolmo (SUE) - Na última prova com participação de brasileiros na etapa de Estocolmo da Copa do Mundo de natação em piscina curta, o país conquistou mais uma medalha, agora nos 200 m medley. E foi mais uma vez com Thiago Pereira, que obteve seu terceiro ouro na Suécia. Outro brasileiro que estava na disputa, Diogo Yabe, foi o 5º colocado.
Nadando em ritmo muito forte, Pereira dominou a prova desde o início, já no nado borboleta. Suas duas primeiras batidas chegaram a estar abaixo até mesmo das marcas do recorde mundial (1min53s31), que pertence ao norte-americano Ryan Lochte. No final, ele registrou 1min55s08, ficando bem abaixo de seu tempo nas eliminatórias (2min01s03).
Pereira ainda quebrou o recorde sul-americano de 1min55s78, que já pertencia a ele e datava de 2004, registrado no Mundial de Indianápolis em piscina curta.
Yabe, que havia ficado com o segundo melhor tempo nas eliminatórias, também abaixou sua marca, mas não nadou no mesmo nível dos adversários e fechou a prova com a quinta colocação, batendo em 2min00s58.
A medalha de prata ficou com o neozelandês Dean Ken, o melhor do classificatório, que registrou 1min57s57. Com 1min58s19, Vytautas Janusaitis, da Lituânia, terminou em terceiro lugar.
O ouro de Pereira foi o seu terceiro na Suécia, somando-se aos dois obtidos na terça-feira - 100 m e 400 m medley. Com isso, ele deixa o país europeu com 100% de aproveitamento nas três provas que disputou.
Com o pódios dos 200 m medley, a equipe brasileira encerra sua articipação em Estocolmo com 5 medalhas. Além das conquistas de Thiago Pereira, Fabíola Molina garantiu a prata nos 50 m costas e o ouro nos 100 m do mesmo estilo.
Fabíola também é ouro - Depois de garantir a prata nos 50 m costas no primeiro dia de disputa, Fabíola Molina conquistou nesta quarta-feira a medalha de ouro nos 100 m costas da etapa de Estocolmo da Copa do Mundo de natação. Com um tempo muito inferior ao das eliminatórias (1min00s70), quando havia ficado na segunda colocação, Fabíola foi a mais rápida da decisão com 58s98.
O lugar mais alto do pódio, porém, não veio com facilidade. A brasileira travou uma árdua batalha com a alemã Daniela Samulski e a ucraniana Iryna Amshennikova durante toda a prova, assumindo a dianteira apenas nos metros finais da disputa.