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Seria possível montar uma seleção só com sul-mato-grossenses?

da redação - 19 de dez de 2007 às 18:00 154 Views 0 Comentários
Seria possível montar uma seleção só com sul-mato-grossenses? E o esquema tático ideal? Como o elenco tem apenas dois zagueiros seria o 4-3-3 ou o 4-4-2? Ou quem sabe improvisar alguém na zaga?

Campo Grande (MS) - Imagine se as equipes brasileiras pudessem contar apenas com jogadores nascidos em seus respectivos Estados? Será que o São Paulo seria campeão sem o paranaense Rogério Ceni ou o Corinthians teria sido rebaixado sem o baiano Vampeta? E Mato Grosso do Sul, teria uma equipe forte? Respondendo a esta última pergunta, o site Esporte Ágil elaborou uma seleção de jogadores sul-mato-grossenses em destaque no Brasil e na Europa nos últimos anos e tentou, na medida do possível, formar um time competitivo.

No gol, pelo menos, a equipe estaria bem servida. O campo-grandense Luiz, destaque do São Caetano no Campeonato Paulista deste ano, e Marcelo Moretto, natural de Eldorado (MS) e atualmente no AEK da Grécia brigariam pela vaga de titular. Para quem não se lembra, Moretto brilhou na Copa dos Campeões da Europa 2005/2006 contra times como o Liverpool, da Inglaterra, e o poderoso Barcelona, da Espanha.

A defesa seria formada pelo ex-cenista Carlão, do Volta Redonda, e por Edmilson Dubinha, que teve um semestre apagado no Palmeiras devido à lesões. O problema seria a reserva, na qual a comissão técnica teria que pedir para o experiente Antônio Carlos reconsiderar sua aposentadoria - o ex-jogador não nasceu no Mato Grosso do Sul, mas viveu toda sua infância em Dourados (MS), onde foi descoberto por olheiros do Ubiratã, clube hoje infelizmente falido.

O setor mais carente seriam as laterais. Que joga na posição, apenas Alex Sandro, natural de Fátima do Sul (MS), poderia ser utilizado. O atleta Jean, do São Paulo, seria uma opção para ser improvisado na lateral, já que na posição de volante a equipe estaria bem servida: trata-se do douradense Lucas, hoje no Liverpool, da Inglaterra. O jogador se destacou no Brasil pelo Grêmio, ganhando inclusive a Bola de Ouro da Revista Placar em 2006.

Do meio para frente as opções aumentariam consideravelmente. Jorge Henrique, ex-Cene e hoje no Guaratinguetá, o ponta-poranense Danilinho, do Atlético Mineiro, e o três-lagoense Rafinha, que apareceu na última Copa São Paulo de Júniores pelo São Bernardo e jogará pelo Corinthians em 2008, brigariam por uma vaga ou dividiriam um ofensivo meio-campo. No ataque, o rio-brilhantense Alex Dias, do Fluminense, o campo-grandense Alberto, que brilhou no título brasileiro do Santos em 2002, e o jovem douradense Keirrison, artilheiro do Coritiba no Brasileiro Série B, formariam um ótimo trio ofensivo.

Cedo demais? - O ponto em comum dos atletas que formariam a seleção é que a grande maioria deles nunca chegou a vestir profissionalmente a camisa de clubes sul-mato-grossenses. O êxodo de jogadores continua forte, diferente de épocas como as de Cocada e Everaldo, nas décadas de 70 e 80, quando chegavam a jogar em times do Estado antes de se transferirem. Não será surpresa se outro sul-mato-grossense aparecer para o futebol em 2008, e como sempre nos últimos anos, fora do Estado.

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