São Paulo (SP) - Moacir Marconi, ex-corredor, é um dos principais articuladores da vinda de atletas africanos para o Brasil. Responsável pelo treinamento de favoritos como Nancy Kipron e Nicholas Koech, Coquinho, como é mais conhecido, torce com todas as suas forças para que a São Silvestre seja disputada com sol e calor.
\\\'Queniano com chuva e frio não funciona, sou convicto disso. Não sou pessimista, já tive duas bravas conseqüências por causa disso, uma na São Silvestre\\\', afirmou Coquinho, 50 anos. Em seus tempos de atleta, ele chegou a disputar a prova pelas ruas de São Paulo. Seu melhor resultado foi o 15º lugar, na edição de 1982.
Os quenianos Nicholas Koech e Nancy Kipron concordam com o treinador. \\\'Se o clima estiver bom, sem chuva e sem sol, seria ideal\\\', diz a corredora, cotada ao título. Um dos principais favoritos na prova masculina, Evans Cheruiyot, também do Quênia, contrariou a tese de Coquinho e disse que prefere correr na chuva.