O atacante Amoroso pediu sete dias para decidir se renova ou não o contrato com o São Paulo por três anos. O presidente Marcelo Portugal Gouvêa afirmou que o pedido será analisado nesta noite em razão de já ter havido um acordo verbal.
Amoroso, que tem uma proposta milionária do Milan, faltou ontem à reapresentação do São Paulo, no CCT (Centro de Concentração e Treinamento), quando seria assinado um novo acordo.
"O contrato ficou pronto na segunda-feira, após os pedidos de mudanças do procurador Nivaldo Baldo, mas o Amoroso não apareceu. No final da noite, chegou uma carta do Amoroso pedindo mais sete dias para analisar o seu futuro", disse Gouvêa, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
O dirigente afirmou não se arrepender por não ter feito um contrato maior com Amoroso, quando contratou o jogador para ocupar a vaga de Grafite, que operou o joelho, na semifinal da Libertadores.
"Se eu soubesse que o Amoroso iria explodir e ser campeão de tudo com o São Paulo, teria feito um contrato maior, mas não há como adivinhar essas coisas", comentou.
Gouvêa também destacou que não irá entrar em leilão com o Milan para tentar manter Amoroso. "O São Paulo não vai competir, porque a proposta do Milan certamente é maior. Se fosse interna, nós poderíamos tentar cobri-la, mas quando é do exterior chega a ser duas ou três vezes maior", concluiu.
Nivaldo Baldo, procurador do atleta, culpou a demora do São Paulo para discutir a renovação por ter aberto a chance de Amoroso receber outras propostas.
"O atleta sempre resistiu ao meu lado, aguardando a renovação contratual, porém a permissiva demora criou oportunidades para outras entidades esportivas congêneres a proporem boas condições de trabalho e de acolhimento", disse.
"Assim sendo, o atleta precisa de sete dias úteis, para avaliar, decidir e optar sobre o seu futuro, fato que aqui comunicamos em respeito a já exposta lealdade, consideração e apreço que o atleta e eu nutrimos por esta entidade", completou.