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Projeto quer eternizar pegadas de atletas em Calçada de Ídolos

da redação/com campo grande news - 6 de jul de 2011 às 12:47 435 Views 0 Comentários
Projeto quer eternizar pegadas de atletas em Calçada de Ídolos

Campo Grande (MS) - Preservar a memória dos grandes ídolos do esporte em uma calçada. A proposta, que lembra a ideia hollywoodiana de transformar artistas em estrelas na Calçada da Fama, é de um grupo de apaixonados pelo esporte, que moram em Campo Grande, e querem presentear a Capital com sua própria Calçada de Ídolos.

Há pouco mais de um ano eles começaram a recolher "pegadas" de atletas do Brasil e até do mundo. De acordo com o criador do projeto, denominado de Guardiões de Ídolos, Sulivan Gonçalves de Oliveira, de 35 anos, o acervo já conta com cerca de 300 nomes.

Entre as pegadas eternizadas, estão ídolos do futebol como Neymar, Ganso e Zico, além de atletas como Diego Hypólito e todos os pilotos da Fórmula Truck. No mês passado, o grupo aproveitou a visita do jogador Marcelinho Carioca na Capital para recolher as pegadas do pé de anjo.

Sulivan explica que a iniciativa surgiu após ouvir o depoimento do jogador Ronaldo Fenômeno, onde o mesmo pedia respeito a história dos atletas.

"No Maracanã já existe a Calçada com as pegadas de jogadores de futebol, mas tivemos a ideia de fazer uma nossa também e começamos a correr atrás. Mas nossa proposta é preservar a historia dos maiores atletas do esporte Nacional e Mundial, independente da modalidade", diz.

A Calçada pretende reunir o maior número de atletas de várias modalidades do circuito Nacional e Mundial.

Para o idealizador, o projeto é a realização de um sonho. Ele já trabalhava com areografia, fazendo capacetes personalizados e também coleciona camisetas de times autografadas.

"Fui criado em meio ao esporte, curto muito isso. Nossos heróis são os atletas, a memória deles precisa ser preservada", ressalta.

Falta a Calçada - Mas para a concretização do projeto, os Guardiões de Ídolos precisam de um espaço para ser a sede das pegadas, com estrutura para visitação do público.

"Queremos que seja um bem da população, colocar o material em algum espaço aberto para a visitação. Mas a nossa maior dificuldade hoje é conseguir um local para isso, estamos correndo atrás de parceiros e da administração pública", diz.

Sulivan ainda ressalta que o espaço seria uma espécie de museu da história do esporte, além de um ponto de turismo na Capital.

"Ia atrair muita gente e por isso também precisa de uma estrutura. O ideal seria um espaço no centro, para que todos tivessem acesso", diz.

Ele frisa que já teve oportunidade de levar o projeto para outras cidades, mas quer que a Calçada seja de Mato Grosso do Sul.

Sem um local apropriado para armazenar as pegadas já recolhidas, o acervo está distribuído entre as residências de familiares e parceiros do projeto. Mas por conta do tempo, o material corre o risco de ser perdido.

"Algumas pegadas já estão se perdendo, por causa do material. Precisamos de um espaço físico para guardar", diz.

As pegadas são capturadas em alginato, mas o processo final de acabamento precisa ser feito em mármore sintético, que segundo Sulivan, é capaz de preservar por cerca de 300 anos a impressão.

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