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Para Pré-Olímpico, falta de treinamento preocupa ala/pivô Nenê

ge.net - 13 de ago de 2007 às 10:46 174 Views 0 Comentários
Para Pré-Olímpico, falta de treinamento preocupa ala/pivô Nenê

São Paulo (SP) - O ala/pivô Nenê voltou ao Brasil confiante que ajudará o Brasil na luta pela vaga no Torneio Pré-olímpico este mês, em Las Vegas. O jogador se reapresentou neste domingo ao técnico Aluísio Ferreira, o Lula, mas admitiu certa preocupação com o pouco tempo de treino que terá com a equipe.

Caso tenha sua situação realmente definida nesta segunda-feira, Nenê só terá os treinos e jogos da Copa Tuto Marchand para se entrosar com o grupo. "Com certeza vou sentir a falta de treino", reconhece o atleta, que não defende a seleção desde o Pré-olímpico de 2003. "Serão apenas quatro dias em Porto Rico (a Copa será disputada entre os dias 16 e 18), para mim é pouco tempo para me adaptar".

Além da falta de trabalho em grupo, Nenê também terá de superar os três meses sem atividades com bola. O ala/pivô está sem jogar desde a eliminação de sua equipe pelo San Antonio Spurs nos playoffs da NBA, em maio.

O aspecto positivo da parada foi dar um descanso para seu joelho se recuperar da tendinite, que ainda persiste 'mas bem leve', como garante o jogador. "O importante é ter cautela", destaca, diminuindo as preocupações sobre a longa ausência das quadras. "Quem sabe (jogar) não esquece".

Escalado para o papel de pivô na seleção (normalmente joga como ala/pivô no Denver), Nenê afirma que não terá dificuldades para assumir a posição. "Quatro ou cinco, eu não tenho problemas para jogar em nenhuma delas".

Ao contrário de Nenê, a seleção brasileira treinou mais nesta temporada pré-olímpica que para o Mundial de 2006. Os atletas que estão reunidos desde o início começaram a preparação em 26 de junho. O número de participantes era pequeno, mas foi aumentando até os Jogos Pan-americanos, dos quais ficaram fora apenas os quatro atletas da NBA (Anderson Varejão, Nenê, Leandrinho e Rafael Araújo), Tiago Splitter e Guilherme Giovannoni e Alex, os dois últimos por causa de cirurgias.

Após a conquista do tricampeonato, a preparação recomeçou dia 6, ainda sem Anderson, Nenê e Rafael. Splitter e Guilherme iniciaram os treinos com bola apenas na última quinta e Alex segue com a fisioterapia para ter condições de jogo no Pré-olímpico.

O técnico Lula, que não ficou muito satisfeito com a lembrança sobre a mudança, considera a diferença na programação preparatória natural. "É inevitável fazer uma avaliação do que se fez depois de uma competição", diz, lembrando que criticar depois é mais fácil que acertar os números da loteria antes do sorteio.

Considerando os dois amistosos contra o Uruguai antes do Pan, os confrontos no Rio e os três jogos previstos na Copa Tuto Marchand, Lula afirma que o Brasil disputará o mesmo número de partidas que antes do Mundial. "A distribuição é que foi diferente".

Para os jogadores, a mudança foi válida. "Acho que foi uma boa mudança porque treinar mantém o grupo unido e para mim, pessoalmente, o treinamento é muito bom", avalia o armador Leandrinho, que já tinha reconhecido que o Brasil havia priorizado demais os amistosos na temporada passada.

O ala/pivô Splitter concorda com Lula. "É sempre complicado falar sobre isso, porque se você treina e vai bem está tudo certo, mas se não funciona acham que não era para ser assim".

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