São Paulo (SP) - O jogo desta quarta-feira, às 20h30, no Morumbi, colocará frente-a-frente São Paulo e Palmeiras, adversários tradicionais e que, recentemente, escreveram mais um capítulo da imensa rivalidade que envolve os vizinhos de CT. Assim como acontecera em 2005, o time do Morumbi foi o grande "culpado" pela imensa crise que se alojou no Parque Antártica, eliminando pelo segundo ano consecutivo o Verdão nas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.
Porém, ao contrário do último confronto entre ambos pela competição continental, que marcou uma grande troca de farpas, o Tricolor acredita, desta vez, em um clássico bem menos tumultuado. "Aquelas partidas da Libertadores viraram explosivas por causa das declarações do Júnior, do Edmundo. Agora não é mais hora de criar fumaça. Só nós sabemos o quanto foi difícil conseguir a classificação", explicou o volante Josué.
Até por isso, o time do Morumbi tomou muito cuidado para evitar qualquer tipo de provocação em relação ao Palmeiras. "Um clássico sempre tem pegada forte, independente se A, B ou C fala alguma coisa. Isso não resolve nada. Não é preciso de nada para me motivar, só o fato de vestir a camisa do São Paulo já é uma motivação", bradou o meia-atacante Leandro, que deve atuar na ala direita no lugar do suspenso Souza.
Mesmo em situação bem melhor na tabela de classificação em comparação ao adversário, o São Paulo mantém respeito total para o clássico. "Na Libertadores, se fosse ver o retrospecto, a gente era favorito absoluto e encontramos diversas dificuldades. Em clássico, todos querem vencer de qualquer maneira. O Palmeiras mudou sua comissão técnica e virá animado", lembrou o técnico Muricy Ramalho.