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Jogador falece depois de ataque cardíaco em campo

Jogador falece depois de ataque cardíaco em campo
da redação - 28 de out de 2004 às 11:04 342 Views 0 Comentários
Jogador falece depois de ataque cardíaco em campo
Uma fatalidade marcou a partida entre São Paulo e São Caetano nesta quarta-feira à noite, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O zagueiro Paulo Sérgio de Oliveira Silva, o Serginho, de 30 anos, do time do ABC paulista, sofreu uma parada cardiorrespiratória aos 14 minutos do segundo tempo, foi atendido no gramado do estádio, mas faleceu pouco depois de chegar ao Hospital São Luiz, na capital paulista. O jogador caiu sozinho em campo, aos 14min do segundo tempo, quando a partida estava empatada em 0 a 0. Os médicos do São Caetano, Paulo Forte, e do São Paulo, José Sanchez, tentaram reanimar o jogador ainda no gramado, com massagem cardíaca e respiração boca-a-boca. Durante cerca de cinco minutos ele foi atendido em campo, antes de ser levado de ambulância até o centro médico do próprio estádio. Em seguida, às 21h55, foi levado para o Hospital São Luiz. \"O tempo todo ele foi assistido. Foi feito o que se tem que fazer numa situação dessa: massagem cardíaca, respiração boca-a-boca, chegou a ambulância. Ele tinha dois médicos, um de cada clube, o atendendo. Infelizmente o caso era muito grave\", disse Sanchez. De acordo com um comunicado oficial, o jogador chegou ainda com vida ao hospital São Luiz, em São Paulo, às 22h05, mas não resistiu e morreu às 22h45. Serginho deixa a esposa e um filho de quatro anos. A pedido da família, o corpo do jogador do São Caetano Serginho será velado e enterrado em Coronel Fabriciano (MG), cidade onde começou a sua carreira no futebol. Dois casos semelhantes ao de Serginho aconteceram recentemente no futebol. No dia 25 de janeiro deste ano, o atacante húngaro Miklos Feher, do Benfica (Portugal), morreu após sofrer um ataque cardíaco no segundo tempo da vitória de sua equipe sobre o Vitória, por 1 a 0, pelo Campeonato Português. Feher, 24, começou o jogo no banco e entrou em campo aos 15min do segundo tempo. Nos acréscimos, depois que seu time marcou o gol da vitória com Fernando Aguiar, aos 45min, o húngaro recebeu um cartão amarelo, sorriu para o juiz e, em seguida, caiu de costas no gramado. Os médicos das duas equipes entraram imediatamente no gramado e, junto com uma equipe de emergência, tentaram reanimar o jogador com massagem cardiorrespiratória. Em seguida, uma ambulância levou o jogador húngaro para um hospital de Guimarães, mas ele não resistiu e morreu. No ano passado, no dia 26 de junho, o meio-campista Marc-Vivien Foe, 28, da seleção de Camarões, morreu durante a partida entre a seleção do seu País e a Colômbia, pela semifinal da Copa das Confederações, vencida pela equipe africana por 1 a 0, em Lyon, na França. O jogador teve uma parada cardíaca e caiu no chão inconsciente e foi retirado de maca, aos 30min do segundo tempo, sem ter tido contato com nenhum adversário ou jogador de seu próprio País. Foe jogava no Manchester City, da Inglaterra, e era considerado um dos principais jogadores de Camarões. Para um cardiologista brasileiro, o uso de um desfibrilador semi-automático (aparelho que dá choques cardíacos) poderia ter evitado a morte de Serginho. Como havia desfibrilador apenas na ambulância do estádio, os primeiros socorros dentro do gramado foram feitos com massagem respiração boca-a-boca e massagem cardíaca. A operação durou cerca de três minutos e só após isso Serginho foi atendido dentro da ambulância. \"Deveriam ter esse desfibrilador. É um aparelho que já dá um diagnóstico e diz ao operador se é necessário dar o choque\", disse o cardiologista Ari Timerman.

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