A piscina de saltos, que sofreu infiltrações devido a um impermeabilizante incompatível com a massa utilizada, teve que ser construída novamente, encarecendo o preço do complexo de piscinas, orçado inicialmente em R$ 4,5 milhões.
Na quarta-feira, os administradores do complexo e a empresa responsável pelas obras discutiram o aumento dos gastos. O secretário do Rio de Janeiro de Esportes, Francisco Carvalho, afirmou que o custo adicional será bancado por uma das empresas construtoras, a Odebrecht.
Com o atraso das obras, o parque aquático teve sua reabertura marcada apenas para abril. Este foi o terceiro adiamento da inauguração.
Primeiramente construído para o treinamento dos atletas durante o Pan, o conjunto Júlio Delamare pode tornar-se local oficial das competições, caso o parque aquático do Complexo do Autódromo não fique pronto a tempo.
Além do torneio de 2007, o conjunto Delamare sediará o Mundial juvenil de natação, competição já confirmada pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).
A falha no complexo de piscinas não foi a primeira. O estádio João Havelange também teve problemas e no preço total da obra foram acrescidos mais R$ 21 milhões. O Maracanã, que passa por uma reforma geral, não teve seu orçamento encarecido, mas só deve ser totalmente entregue em dezembro deste ano.
Além do estádio, o complexo do estádio também enfrenta problemas com o Maracanãzinho. As obras de modernização foram interrompidas em setembro e desde então não foram retomadas.
De acordo com os administradores do complexo, o ginásio deveria ficar pronto em abril.