Naviraí (MS) - Partiu da própria Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) a denúncia que pode tirar o CEN (Centro Esportivo Naviraiense) da Copa do Brasil 2013. A afirmação é do presidente do Naviraiense, Diomedes Cerri e do prefeito de Naviraí, Léo Matos.
Segundo o prefeito e o presidente do clube, durante o julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) realizado no mês passado, o advogado do Paysandu, clube que entrou com a ação para tentar tirar a equipe sul-mato-grossense da competição nacional, foi categórico ao afirmar que a denúncia sobre a suposta irregularidade de um jogador do Naviraiense partiu da própria Federação de Futebol de MS.
O Naviraiense, que na primeira fase da Copa do Brasil eliminou a Portuguesa de Desportos, equipe da Série “A” do Campeonato Brasileiro e na segunda fase a equipe paraense do Paysandu, recebeu certa quantidade de dinheiro destinado pela CBF pelas passagens de fase.
A motivação da denúncia, por parte da FFMS no intuito de tirar a equipe de Naviraí da Copa do Brasil seria porque o clube não teria aceitado que o recurso vindo da CBF fosse repassado primeiramente para Federação de Futebol do Estado para posteriormente ser destinado ao clube.
Segundo a direção do Naviraiense, o clube optou por receber o recurso diretamente em sua conta e posteriormente repassar a Federação somente a cota a qual é dela por direito.
De acordo com a diretoria do Naviraiense, não existe nenhuma irregularidade que possa tirar o clube da segunda maior competição de futebol disputada no Brasil.
Em um primeiro julgamento o Naviraiense foi julgado e absolvido pelo próprio STJD. O Paysandu entrou com recurso e o caso será remetido a um novo julgamento nesta segunda-feira, 10, feito que tem gerado gastos e transtornos para a diretoria do clube e apreensão, não só para a população de Naviraí, mas para todos que torcem pela ascensão do futebol do Estado.
Em 2009 o atual presidente da Federação de Mato Grosso do Sul, Francisco Cesário, chegou a ser condenado há 2 anos e 8 meses de prisão em regime semi-aberto por suposta apropriação indébita de recursos da FFMS.