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Ferrugem constrói trajetória no futevôlei e sonha com reconhecimento nacional

da redação - 12 de jun de 2025 às 12:09 43 Views 0 Comentários
Ferrugem constrói trajetória no futevôlei e sonha com reconhecimento nacional Da Redação

Aos 22 anos, Rodrigo Fernandes Escobar, conhecido nas quadras como Ferrugem, é hoje um dos nomes mais fortes do futevôlei em Mato Grosso do Sul. Nascido em 23 de maio de 2002, em Bela Vista (MS), ele encontrou no esporte não apenas uma paixão, mas também um caminho de superação pessoal e crescimento.

Ferrugem começou no futevôlei em 2017, no bairro Coophamat, em Campo Grande, onde viveu entre 2015 e 2018. Antes disso, praticava futebol e futsal, mas nunca de forma profissional. “Eu sempre joguei futebol e futsal na minha cidade, mas nunca como profissional. Comecei a jogar futevôlei em 2017 lá no bairro Coophamat. O Bola e o Neguinho que me ensinaram os primeiros passos”, relembra.

O apelido que virou sua marca veio ainda na infância, por causa das sardas. “Começaram a me chamar de 'menino enferrujado', e depois de Ferrugem. O apelido pegou.”

O início no futevôlei não foi com foco em competições. Ele apenas se deixou envolver pelo esporte, que rapidamente se tornou parte de sua rotina. “Comecei sem pensar em competir, mas fui pegando gosto. Não demorou muito para minha evolução, e comecei a fazer uns jogos e competir.”

Aos poucos, Ferrugem foi se destacando em torneios locais e estaduais. A trajetória o levou ao título mais marcante da carreira até agora: campeão da Super Liga Brasil de Futevôlei, na categoria 3x3. Mas o título veio em um momento delicado. “Foi quando minha avó estava internada em coma e isso mexeu muito comigo. Me emocionei bastante nesse dia.”

O futevôlei, que por muitos anos foi uma modalidade restrita a poucos praticantes no estado, tem ganhado espaço e crescido em popularidade. Ferrugem acompanhou esse processo de perto. “O futevôlei deu um 'upgrade' de 2020 pra cá, na época da pandemia. Foram abrindo as arenas, mais pessoas foram conhecendo o esporte, e hoje em dia praticamente toda cidade tem alguém jogando futevôlei.”

Apesar do crescimento, ele acredita que ainda há espaço para avanços. “Falta um pouco de união entre os gestores de arenas, mais torneios estaduais, um cronograma certo de campeonatos e mais atletas surgirem.”

Ferrugem ainda não dá aulas nem promove eventos, mas revela que tem planos para o futuro. “Pretendo um dia sim fazer um evento voltado ao futevôlei.”

Para ele, o esporte vai além da competição. É um alívio, um refúgio. “O futevôlei, pra mim, é meu refúgio quando estou com algum problema. Esqueço tudo quando estou dentro de quadra.” Essa relação emocional com o esporte mostra o impacto positivo da prática esportiva na vida de jovens e adultos, especialmente em tempos de instabilidade.

Entre os nomes que o inspiram, Ferrugem cita uma figura conhecida localmente. “Não tenho alguém específico, mas um pouco do que sei dentro de quadra devo ao Gilson, que é a maior referência dentro do esporte no MS.”

Com olhar voltado para o futuro, ele traça metas simples, mas firmes. “Meu objetivo é me manter firme, de cabeça erguida, treinar mais e mais para uma evolução maior. Quem sabe algum dia estar conhecido no cenário nacional.”

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