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Ex-árbitro critica atual situação do apito no Estado

da redação/com hoje ms - 15 de abr de 2013 às 11:41 205 Views 0 Comentários
Ex-árbitro critica atual situação do apito no Estado

Três Lagoas (MS) - Polêmico e exigente. Esse era o perfil do juiz de futebol Vicente França, que apitou por 20 anos e está há mais ou menos por esse período afastado dos gramados. Vicente diz que desde  criança sempre gostou de futebol, tendo atuado como atleta amador. Ele começou a apitar no campo da Casa Paroquial para adquirir experiência, até que em 1971 ingressou na LTD (Liga Trêslagoense de Desportos). Além de jogos dos campeonatos Amador e Varzeano de Três Lagoas, apitou inúmeros jogos profissionais, na segunda divisão do futebol paulista e da primeira divisão de MS, quando Alfredo Zanutti presidia a federação estadual.

Sem travas na língua, Vicente pendurou do apito, mas continua “cornetando” os desportistas mais do que nunca. Diz, por exemplo, que não acompanha o futebol três-lagoense porque “o nível é muito ruim”. Mesmo conceito que tem dos árbitros locais e de todo o Estado. Aliás, culpa a arbitragem do jogo do Ivinhema contra o Misto em que o radialista Adonildo Santos foi parar na UTI após ser golpeado na cabeça. “Como um juiz autoriza o início de um jogo com pouco policiamento, sem a presença do Corpo de Bombeiro e de ambulância”, questiona.

Em relação ao futebol local, disse que a melhor fase foi quando o presidente da Liga era Nauilho de Almeida que, segundo ele, valorizava os árbitros. “Era cobrado ingresso para os jogos [Amador e Varzeano], mas compensava, porque o futebol era mais pujante”, frisa.  Isto, na década de 70. Hoje diz que não frequenta os campos locais “porque as decepções foram grandes”. A pior administração da Liga diz que foi de José Dutra que, em sua opinião, acabou com o futebol Amador.

Tendo feito curso de arbitragem na Federação Paulista de Futebol e na Fundação de Desporto de Mato Grosso do Sul, Vicente elenca dois jogos que considera os mais importantes de sua carreira: Seleção da Argentina contra um combinado do Frigotel, que representou a cidade de Três Lagoas em 1978 e na inauguração do Estádio Madrugadão, em 1986, quando jogaram Operário de Campo Grande – à época em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro – e Seleção de Três Lagoas. 

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