O elenco do Palmeiras assimilou a bronca dada pelo técnico Emerson Leão. Na quinta-feira, no hotel onde a equipe se concentrou em San Cristóbal, Venezuela, o técnico teve uma reunião com os atletas. O chefe não gostou do relaxamento do time no segundo tempo contra o Táchira.
Na sexta-feira, no desembarque do time, os jogadores reconheceram que a equipe vacilou, e viram como positivo o recado do treinador.
"É natural a bronca. Mas é que estava 3 a 0, eles precisavam de seis gols. Cada um quis mostrar o seu lado individual. Mas foi bom para que a gente não deixe isso acontecer em outros jogos", explicou Edmundo.
"Você tem que alertar toda hora para que a produção não caia", reafirmou o comandante alviverde.
Com a lição aprendida, a ordem agora é partir em busca do recorde. Se chegar a oito vitórias seguidas neste início de ano, o time terá seu melhor começo de temporada da história do clube.
A marca atual (sete triunfos) já igualou 1973, do time comandado pelo técnico Oswaldo Brandão. Na ocasião, Leão também participou, mas como goleiro, usando a camisa 1.
"Tudo é gratificante quando você deixa seu nome marcado. Mas não podemos nos iludir. Fizemos boas partidas, mas outras não foram boas", disse o treinador.
A sintonia entre Leão e os jogadores parece alta também com relação a isso. O polivalente Paulo Baier sabe que é preciso seriedade para que a boa fase continue na Academia de Futebol.
"Vamos respeitar a equipe do São Paulo. Eles têm um elenco forte, mas o pensamento nosso é manter nossa seqüência de vitórias", afirmou o lateral.