Uma reunião entre a diretoria do Palmeiras e Edmundo, no sábado à noite, selou o retorno do atacante ao Parque Antarctica para a próxima temporada. O clube só deve fazer o anúncio oficial da contratação após o término do Campeonato Brasileiro, já que o atleta ainda tem dois jogos a fazer pelo Figueirense, que luta para não cair.

Resta apenas a assinatura do contrato, no qual vai constar o salário de R$ 70 mil até o fim de 2006. No Figueirense, o atleta ganha R$ 20 mil. No Palmeiras, ganhará também um apartamento.

Para fechar, Edmundo aceitou um \"acordo de risco\". O contrato pode ser rescindido a qualquer momento, se a diretoria palmeirense assim desejar. Isso aconteceu pelo histórico de rebeldia do jogador e pelo fato de ele ainda responder processo por homicídio e lesões corporais culposos por envolvimento num acidente de carro em dezembro de 1995, no qual morreram três pessoas. Edmundo ainda pode ser preso.

O atacante também aceitou se enquadrar na \"cartilha\" do clube. Ele prometeu não trazer problemas disciplinares ao elenco. A diretoria teme que a noite paulista possa atrapalhar o atleta.

Edmundo não era a preferência do Palmeiras, mas as dificuldades por encontrar grandes reforços fizeram a direção correr atrás. Além disso, o presidente Affonso Della Monica gosta muito do atacante. O dirigente acredita que, assim, também está satisfazendo um desejo da torcida palmeirense.

Emerson Leão era outro que não via com bons olhos a contratação, mas acabou se rendendo. O último empecilho era mesmo o treinador.