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Dunga reclama das críticas após a segunda derrota pela seleção

gazeta esportiva.net - 16 de jun de 2008 às 17:24 107 Views 0 Comentários
Dunga reclama das críticas após a segunda derrota pela seleção

Belo Horizonte (MG) - Assim como na entrevista concedida logo após a derrota por 2 a 0 para o Paraguai, neste domingo, o técnico Dunga novamente usou a conquista da Copa América no ano passado para rebater as críticas que vem recebendo por conta do segundo revés da seleção em dez dias.

"Futebol é isso, são muitas críticas. Quando cheguei na seleção e não convoquei o Mineiro e o Josué, fui muito criticado. Hoje, com eles na Europa e no time titular, são criticados. Todo mundo quer mandar na casa. Quero ver pegar a chave da casa e organizá-la\'\', desafiou o treinador, em coletiva realizada nesta segunda-feira, em Belo Horizonte.

Dunga admitiu que se sente ameaçado após os resultados negativos, mas demonstra encarar a pressão com naturalidade. "É natural a pressão quando não se ganha. Quando conquistamos a Copa América não se falou nada, porque era obrigação da seleção brasileira. Já quando se perde alguém ter que ser responsabilizado e é normal que este alguém seja o treinador", comentou.

Dunga tem apostado na experiência e dado poucas chances aos jovens com idade olímpica no time titular. E adiantou que isto não deve mudar nas próximas partidas. "Se colocarmos uma equipe jovem, temos que ter tempo. Sabemos que os times brasileiros, como São Paulo e Flamengo, têm jovens, mas só utilizam um ou outro. Outra coisa é colocar 11 jovens de uma vez\'\', afirmou.

"A gente baseou a convocação na seleção que tem atuado com regularidade, mais experiente. Agora e em janeiro são os momentos mais difíceis, com os jogadores dez, 20 dias parados. A comissão técnica se reuniu e creio que chegou até a melhor definição, apesar do resultado contra o Paraguai", emendou Dunga, minimizando na seqüencia a má atuação contra os paraguaios.

"No todo, o Paraguai teve três chances, fez dois gols e conseguiu excelente aproveitamento. Depois marcou com pressão e não deixou o Brasil jogar. Tentamos de todas as maneiras, principalmente no segundo tempo, quando variamos as jogadas e lutamos até o final. Viemos mais compactos, mais rápidos e em nenhum momento deixamos de buscar o gol\', encerrou o técnico.

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