Dietrich Mateschitz não esquentou a cabeça para dar um novo nome à segunda escuderia que terá na F-1 a partir do primeiro dia do próximo mês. Sentou-se na cadeira presidencial de sua empresa na Áustria e fez a relação: com a equipe mantendo-se em Faenza, nada melhor que uma designação italiana. Pronto. Foi só traduzir a marca Red Bull e dar vida à Toro Rosso.
O magnata não ia prosseguir com o nome Minardi e deve ter ouvido só de relance sobre um movimento que crescia na internet entre os torcedores para que não houvesse fim à história de duas décadas do time. Provavelmente a palavra \"Squadra\" ainda deva ser acrescida. Mas a tendência é que seja tratada pela mídia apenas pelo Red Bull trasladado em italiano.
De acordo com o site \"Autosport-Atlas\", a dupla de pilotos já está definida: Vitantonio Liuzzi e Scott Speed, este como meio de propaganda para crescimento das vendas das bebidas energéticas no mercado norte-americano. O diretor-esportivo deve ser Franz Tost, atualmente diretor de logística da BMW.
Apesar de aparentemente o nome não ter nenhum grande apelo de marketing, pode estar escondida uma estratégia da Red Bull em trazer o rei das motos para a F-1. Semanas atrás, Mateschitz revelou seus sonhos em ter o heptacampeão das duas rodas em sua equipe e fez o trocadilho infame: \"Seria interessante ter Valentino Rossi numa equipe do Toro Rosso\".