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Com o garrafão "vazio", Brasil mantém confiança na classificação

ge.net - 11 de ago de 2007 às 13:07 196 Views 0 Comentários
Com o garrafão "vazio", Brasil mantém confiança na classificação

São Paulo (SP) - As prováveis ausências dos alas/pivôs Nenê, Anderson Varejão e Rafael Araújo, o Baby, na seleção brasileira masculina de basquete para a disputa do Torneio Pré-olímpico, em Las Vegas, não diminuem a confiança da equipe na obtenção da vaga para Pequim. O trio, que atua regularmente na NBA, está nos Estados Unidos tratando de seu futuro. Anderson e Baby negociam para definir por quais franquias vão jogar na próxima temporada, enquanto Nenê tenta resolver as pendências com seu ex-agente Joe Santos. Nenhum deles tem data para se apresentar.

"Para a comissão técnica este é o time", afirma o técnico Aluísio Ferreira, o Lula. "Claro que se algum deles puder juntar-se a nós será bem-vindo, mas não podemos parar".

O Pré-olímpico começa dia 22 e as seleções têm que formalizar a inscrição nominal de seus 12 atletas apenas no congresso técnico na véspera do torneio. Até lá, as equipes trabalham com uma lista de até 24 jogadores apresentada à Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Sem três jogadores importantes na posição de pivô, Lula reconhece que o desfalque é dolorido. Normalmente, as seleções fecham seus grupos com quatro pivôs, quatro alas e dois armadores, completando as duas outras vagas mais livremente. O esquema 4-4-2 garante dois times completos à disposição dos treinadores.

"Está faltando um pivô, não negamos isso. Mas não estamos trabalhando com as ausências, a gente confia nos que estão aqui", destaca Lula. "Este é um grupo forte, guerreiro, que tem um objetivo bem definido".

Sem o trio, o Brasil provavelmente disputa a vaga olímpica com os alas/pivôs Tiago Splitter, JP Batista e Murilo; os alas Guilherme Giovannoni, Marquinhos, Marcus Toledo; os alas/armadores Marcelinho, Leandrinho, Alex e os armadores Marcelo Huertas, Valtinho e Nezinho, um grupo que mantém a confiança para Las Vegas.

"Há muitas chances de eles não virem", admite Splitter. "Mas não podemos chorar por isso. O time está bem e já demonstrou isso", destaca o ala/pivô, fazendo referência ao tricampeonato pan-americano no Rio. "O grupo está muito bem, jogando um basquete moderno e coletivo. Claro que quanto mais forças conseguir reunir vai ser melhor, mas é uma equipe muito competitiva".

O ala Guilherme Giovannoni concorda. "Eles são jogadores importantes, mas a gente não pode pensar nisso. Temos jogadores para suprir estas ausências".

Mais do que os desfalques, Marcelinho ressalta a necessidade de a equipe se preocupar com o ritmo de jogo. "A gente vai precisar suprir estas ausências, mas o mais grave é a falta de ritmo", diz lembrando que Alex, outro jogador importante no esquema de Lula, só vai se juntar ao grupo às vésperas do Pré-olímpico.

O ala/armador ainda está se recuperando de uma cirurgia na mão esquerda e só deve ser liberado pelo departamento médico a partir do dia 20. \'O ideal seria contar com todos desde o início, mas nossas chances continuam fortes\', aposta Marcelinho.

Leandrinho, um dos principais articuladores do retorno de Nenê à seleção, mantém acesa a esperança, mas não se prende a isso. "A gente torce para eles virem, mas isto não vai interferir. Se chegarem vai ser a seleção mais forte que já tivemos, mas não temos nada a perder e dá para voltar (de Las Vegas) com a vaga. Nem tudo que é difícil é impossível".

Antes do Pré-olímpico, o Brasil viaja para Porto Rico em busca de ritmo na Copa Tuto Marchand. A competição será realizada entre os dias 16 e 18, reunindo também as seleções da Argentina, Canadá e Porto Rico. A seleção brasileira embarca na terça-feira, do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).

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