Foi difícil, foi sofrido, mas é tri-mundial!
por Vitor Oliveira
O sábado demorava a passar e a ansiedade crescia. São-paulinos de todo o Brasil entraram em vigília para assistirem a final do Mundial de Clubes da Fifa, na manhã deste domingo, contra o "imbatível" Liverpool.
Em Campo Grande não foi diferente. Desde à meia-noite de domingo torcedores do São Paulo literalmente tomaram a principal avenida da Capital e fizeram festa até às 7h20 (MS), hora em que todos se voltaram para o telão instalado nas dependências do Gol de Placa e o nervosismo tomou conta.
Foram tantos sentimentos sentidos pela torcida que lotava o local que é impossível descrevê-los em simples palavras. Mas o placar de 1 a 0 a favor da equipe paulista foi suficiente para garantir o título, e fazer com que os mais de quatrocentos são-paulinos presentes entoassem um único sentimento, um único coro, o de tri-campeão mundial.
A festa havia começado. Gerrard, capitão do "invencível" Liverpool, bem que tentou impedi-la, mas não foi páreo para os três pilares são-paulinos.
No meio-campo a raça de um ser humano anormal, que possui dois pulmões de aço: o "gigante" Mineiro. O volante se deslocou e se desdobrou por todo o campo durante a partida, e marcou, sem dúvida, o gol mais importante da sua vida.
Na zaga Lugano mostrou-se numa jornada perfeita, liderando sua linha de três zagueiros contra o ataque dos Reds. Antecipação, Desarme, Impulsão e Cabeceamento são sem dúvida qualidades que fazem um grande defensor, ou seja, um grande Lugano.
E no gol, o principal destaque do São Paulo e o melhor jogador deste Mundial de Clubes: Rogério Ceni. Defesas espetáculares e sangue frio colocaram o goleiro-artilheiro num lugar onde será lembrado para sempre: no coração são-paulino.