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COB mostra como distribuirá Lei Agnelo/Piva em 2005

COB mostra como distribuirá Lei Agnelo/Piva em 2005
(com informações do uol esportes) - 16 de out de 2004 às 12:44 358 Views 0 Comentários
COB mostra como distribuirá Lei Agnelo/Piva em 2005
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) apresentou nesta sexta-feira às confederações brasileiras de esportes olímpicos o planejamento de distribuição para cada entidade dos recursos da Lei Agnelo/Piva em 2005. Com os novos percentuais, foram premiadas as confederações de ginástica, hipismo e taekwondo pelo bom resultado nas Olimpíadas de 2004, enquanto a CBT (Confederação Brasileira de Tênis), cujas contas não foram aprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), acabou ficando sem parcela no repasse. Presidida por Nelson Nastás, a entidade que regula o tênis brasileiro perdeu os 2% a que teve direito em 2004 e não receberá mais recursos do COB enquanto a suspensão imposta pelo TCU estiver em vigor. O tribunal acusa Nastás e o superintendente técnico da CBT, Carlos Alberto Martelotte, de terem utilizado cerca de R$ 150 mil em verbas públicas para pagarem gastos pessoais. Com o boicote à CBT, outras entidades acabaram "engordando" o cofre. Graças à classificação da equipe para a final e da quinta colocação de Daiane dos Santos no solo, a ginástica teve seu status igualado ao dos principais esportes e agora receberá 4% da verba gerada pelas loterias, ou R$ 1,8 milhão, de acordo com a previsão do COB. O valor é o mesmo destinado às entidades que comandam o basquete, o vôlei, a vela e a natação. Em 2004, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) recebeu 3,5% da verba da Lei Agnelo/Piva. O hipismo também vai ganhar mais verbas, passando de 2,5 para 3% do "bolo". O esporte não conseguiu repetir a medalha de bronze por equipes conquistada nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000, mas conseguiu com Rodrigo Pessoa o primeiro pódio individual do País na história. Já o taekwondo, embora permaneça entre os esportes com repasse pequeno, passou a ter direito a 1% do total da verba, contra 0,75% em 2004. O aumento reflete o bom desempenho em Atenas, quando Natália Falavigna e Diogo Silva ficaram a uma vitória da medalha. Das 28 confederações, 19 tiveram mantidos os percentuais recebidos a partir de outubro de 2003, quando o COB definiu a partilha para 2004. Além de ginástica, hipismo e taekwondo, ganharão mais recursos em 2005 as confederações de beisebol e softbol, desportos na neve, desportos no gelo, levantamento de peso e tiro com arco. O COB aumentou o total das porcentagens destinadas para estas confederações, passando de 60 para 61,5% das verbas oriundas da Lei Agnelo/Piva. A verba sai do fundo de reserva, que cai de 10% para 2,5%: os 7,5% restantes vão para as confederações (1,5%), para o Pan-Americano 2007 (5%) e para o novo projeto financeiro e administrativo de auxílio às confederações. Com este último recurso, o COB pretende contratar auditorias para auxiliar as confederações na documentação de recursos e despesas, além da prestação de contas. De acordo com o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, trata-se de um estímulo para que as confederações tenham uma estrutura de gestão financeira profissional. A atitude serve como resposta ao relatório do TCU no caso CBT, que recomendou que o COB tivesse mais controle sobre as transferências de recursos. Após a divulgação do relatório do TCU, a entidade havia anunciado que adotaria medidas para evitar novos casos como o da CBT.

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