Campo Grande (MS) - Após Jair Sartolli, administrador do Estádio Morenão, afirmar que por contrato o valor de aluguel do estádio era de 6,5 mil reais e não de 12 mil, como informa o borderô do jogo entre Cene e Palmeiras, foi descoberto nesta segunda-feira (10) mais um serviço superfaturado: a ambulância.
>> Diretor do Palmeiras suspeita da renda de partida contra o Cene.
Segundo apurou a equipe de reportagem do Esporte Ágil, a QualiSalva, empresa que alugou a ambulância para a partida da Copa do Brasil, cobrou um valor muito abaixo dos R$ 5,700 (cinco mil e setecentos reais) divulgados no borderô. A afirmação foi de Herbert Quaresma, diretor da empresa, que preferiu não citar o valor por recomendação de seu advogado.
Por ter eliminado o jogo da volta, o Verdão teve direito a 60% da renda líquida, como diz o regulamento da competição. O problema é que os valores apresentados no borderô - a maioria deles redondos - deixaram dúvidas na diretoria. O Cene divulgou um público de exatos seis mil pagantes. A renda líquida total seria de R$ 36,642,20, sendo que R$ 21.958,32 foram pagos por direito ao Palmeiras.
Já quem "realmente" organizou o evento ainda segue uma incógnita. Cada um dos envolvidos na história - Cene, Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul e Dú Promoções - continua passando a responsabilidade para algum dos três. (Ver matéria acima)
Veja o borderô aqui.