Faltam duas semanas para o início da quinta temporada do Campeonato Regional de Marcas & Pilotos "N". A primeira das seis etapas do calendário, no próximo dia 20, terá na pista do Autódromo Internacional de Cascavel não só os 25 pilotos esperados no grid, mas a também expectativa geral de que os esforços conjuntos entre dirigentes e pilotos sejam suficientes para devolver à categoria os números expressivos verificados no passado recente.
"A solução é uma só, encontrar meios de reduzir os custos para pilotos e equipes", constata o presidente do Automóvel Clube da cidade, Juraci Massoni. As medidas que a entidade poderá adotar mesmo com o campeonato em andamento para proporcionar essa economia estão sendo discutidas pela diretoria com os próprios pilotos em reuniões extra-oficiais. "A situação já esteve melhor, mas ainda não chega a ser tão desesperadora", acredita o dirigente.
Massoni, que reassumiu a presidência do ACC em fins do ano passado, já avisou que vai contar com a colaboração dos pilotos e das equipes na condução da categoria em sua quinta temporada. "Nós temos que trabalhar abraçados, isso vai fazer com que nós consigamos cumprir vários objetivos. O primeiro é aumentar o grid, e isso só vai ser possível a partir do momento que os custos para pilotos e equipes caírem. Já estamos pensando nisso", avisa.
Uma das propostas já apresentadas pelo Automóvel Clube, que deverá ser posta em prática logo após a primeira corrida, é a de permitir apenas treinos coletivos. "Com menos treinos, o custo fica menor e o equilíbrio aumenta. Todas as categorias, ou a grande maioria delas, têm esse sistema, por que não podemos usar essa mesma solução?", expõe o dirigente. "Estamos discutindo uma série de outras coisas para diminuir esses custos", acrescenta.
Retrospecto
O Regional de Marcas, em seu formato atual, começou a ser disputado na temporada de 2001, ano em que começou com um grid de seis carros e terminou com 21 pilotos inscritos. O título foi conquistado por Lademir Marcante, de Toledo. Marlon Bastos foi o vice-campeão. A temporada de 2002 consolidou o crescimento da competição e apontou Joseney Vicente, de Braganey, como campeão. O vice foi seu companheiro de equipe, o argentino Lauri Viana.
Em 2003, a categoria pôs em disputa, também, o título paranaense, que acabou nas mãos de Marlon Bastos. Na versão região, ele foi vice mais uma vez. O título foi conquistado por Ciro Stringari, numa decisão que também envolveu a dupla Edgar Favarin/Flávio Poersch, dona do terceiro lugar. Ciro repetiu o título nó ano passado, na bateria final da prova. Flávio, penalizado por um acidente, perdeu a vitória na prova e ficou com o vice-campeonato.