A cerimônia dos melhores do mundo no ano do centenário da Fifa acabou se transformando numa verdadeira noite de gala que consagrou o futebol brasileiro. O atacante Ronaldinho, da Seleção Brasileira e do Barcelona, foi eleito o melhor jogador do mundo em 2004, juntando-se a Romário, Ronaldo (três vezes) e Rivaldo na seleta lista de craques brasileiros que já conquistaram o prêmio. No evento realizado nesta segunda-feira na Ópera de Zurich, na Suíça, o presidente Ricardo Teixeira recebeu do presidente da Fifa, Joseph Blatter, o troféu Fair Play, uma honraria concedida ao dirigente pela promoção do Jogo da Paz, no Haiti. A Seleção Brasileira pentacampeão do mundo foi escolhida a melhor Seleção de 2004. O jogador Falcão foi eleito o melhor jogador do mundo de futsal e a atacante Marta ficou em terceiro lugar entre as melhores no futebol feminino. A alemã Birgit Prinz foi a primeira, com a americana Mia Hamm em segundo. O gaúcho Ronaldo de Assis Moreira, revelado nas divisões de base do Grêmio, levou ampla vantagem sobre os concorrentes. Ronaldinho recebeu 620 votos, contra 552 do francês Thierry Henry, do Arsenal, e 253 do ucraniano Andriy Shevchenko, atacante do Milan. Em seu discurso de agradecimento, Ronaldinho mostrou a modéstia que o caracteriza. Agradeceu aos dirigentes e companheiros do Barcelona, se disse já um vitorioso por ter sido relacionado para a escolha ao lado de Henry e Shevchenko. "Só o fato de ter sido indicado já me deixou realizado. Ter sido escolhido então o melhor do mundo foi a consagração e me motiva a treinar para melhorar ainda mais. Quero agradecer a todas pessoas que contribuíram para que eu pudesse ganhar o prêmio", disse Ronaldinho, que estava acompanhado de seus familiares e do presidente do Barcelona, Juan Laporta, e do vice-presidente Sandro Rosell.