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Brasil perde e amarga terceira Olimpíada seguida sem participar

gazeta esportiva.net - 18 de jul de 2008 às 18:46 225 Views 0 Comentários
Brasil perde e amarga terceira Olimpíada seguida sem participar

Atenas (Grécia) - Pela terceira edição consecutiva a seleção brasileira masculina de basquete falhou em sua tentativa de obter classificação para os Jogos Olímpicos. Nesta sexta-feira, o Brasil amargou a derrota por 78 a 65 (45 a 26 no primeiro tempo) para a Alemanha e deu adeus a suas chances de obter a vaga.

Somente as equipes que passaram às semifinais continuam na briga pelas três vagas remanescentes nos Jogos de Pequim. Além da Alemanha, passaram para a próxima fase as seleções da Croácia e Porto Rico, que surpreendeu a Eslovênia. O último semifinalista sai do confronto entre Grécia e Nova Zelândia, ainda hoje. A vitória da Alemanha foi estabelecida no segundo quarto, quando bateram o Brasil por 31 a 13. Nas estatísticas, mesmo com mais do dobro de perdas de posse (17 a 8), os alemães dominaram, tirando proveito principalmente dos arremessos de longa distância.

Os alemães converteram 13 de 26 tentativas, enquanto os brasileiros pararam em 3 de 19. Dirk Nowitzki foi o cestinha com 20 pontos. No Brasil, Tiago Splitter foi o principal pontuador com 16.

Comandado pelo espanhol Moncho Monsalve, o Brasil foi ao Pré-olímpico sem parte de seus jogadores titulares. Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho e Paulão pediram dispensa por motivos médicos, enquanto Guilherme alegou problemas pessoais. Da equipe base nacional, apenas o pivô Splitter encarou o desafio.

O naufrágio do projeto olímpico masculino começou ainda no ano passado, quando a equipe quase completa (faltou apenas Varejão) terminou em quarto no Pré-olímpico das Américas. Duas vagas estavam em jogo.

Com a eliminação na Grécia, o Brasil mais uma vez terá apenas a equipe feminina nas Olimpíadas. O time comandado pelo técnico Paulo Bassul obteve sua classificação, em junho, também na repescagem.

A última vez que a seleção masculina chegou às Olimpíadas foi nos Jogos de Atlanta-96. Já a Alemanha tenta pôr fim em um jejum que dura desde Barcelona-92.

O jogo - Com a pressão de manter a chance de classificação, as duas equipes começaram sem grandes atuações no jogo. Durante 2 minutos, ninguém pontuou até Konrad inaugurar o marcador para os alemães.

O Brasil demorou para entrar no ritmo e a Alemanha aproveitou o bom momento para chegar aos 7 a 2. A seleção se ajustou melhor ao mesmo tempo que a Alemanha perdeu um pouco do pique e o placar ficou em 9 a 7.

Com uma reação no final, o Brasil teve a chance de fechar o período na frente. Baby fez a cesta e a seleção encostou em 14 a 11. Na jogada seguinte, o pivô sofreu a falta teve dois arremessos livres, mas não conseguiu aproveitar. Huertas baixou a diferença para um ponto e os alemães tentaram se distanciar com Hamann, mas a bola não entrou.

No segundo quarto, Splitter colocou o Brasil na frente (19 a 17) depois de uma boa jogada dentro do garrafão alemão. A Alemanha virou com uma cesta de três de Nowitzki e abriu, chegando a 31 a 26. Sem que os brasileiros encaixassem um ataque e os alemães dispararam. Moncho fez dois pedidos de tempo, mas o Brasil foi para o vestiário no prejuízo de 45 a 26

Comandados por Nowitzki e Pascal Roller, que abusou das bolas de três, a Alemanha abriu 25 pontos de dianteira (55 a 30) e foi administrando sem dificuldades para fechar em 62 a 39. O domínio alemão foi completo também no rebote com 37 (27 defensivos), até o final do terceiro período, contra 30 (19).

O Brasil ainda ensaiou uma reação. Diminuiu a distância para 13 pontos (68 a 55) no quarto decisivo, mas foi batido por 78 a 65.

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