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Brasil desafia gigantes tchecas nas quartas do Mundial feminino

ge.net - 20 de set de 2006 às 10:43 241 Views 0 Comentários
Brasil desafia gigantes tchecas nas quartas do Mundial feminino

São Paulo (SP) - Se a competição só começa dia 20, como dizia o técnico Antonio Carlos Barbosa ainda na primeira fase do Campeonato Mundial feminino de basquete, chegou a hora de a seleção brasileira estrear para valer no torneio. Nesta quarta-feira, o time enfrenta a República Tcheca, às 14h15 (MS), no ginásio do Ibirapuera, para tentar continuar na luta pelo bicampeonato.

As adversárias não eram as preferidas das brasileiras, que confessavam ter mais interesse em enfrentar a França nas quartas-de-final. Mas a sorte não ajudou e agora, elas terão que tentar superar uma equipe que tem na altura uma de suas principais características.

"A República Tcheca tem uma equipe muito alta, que joga um basquete agressivo e muito inteligente", analisa a ala/armadora Helen, que atuou uma temporada na Rússia e conhece bem o estilo dos países do Leste Europeu. O alerta para a estatura das adversárias não é gratuito.

A ala Darina Johnova é a mais baixa de sua posição com 1,77m. A mais alta é Eva Vitecková com 1,90m. As pivôs também têm boa estatura. A mais baixa, Zuzana Klimesová, mede 1,87m e a mais alta 1,94m. Baixinha mesmo só a armadora Michaela Uhrová de 1,66m.

Destaque no grupo brasileiro até o momento, a ala Iziane atuou na República Tcheca de novembro a janeiro e conhece bastante o quinteto titular do técnico Jan Bobrovsky. "A República Tcheca pode ser uma surpresa. Mas não importa que nós vamos enfrentar, são os adversários que têm de preferir não pegar o Brasil", raciocina, jogando a responsabilidade para o seu lado da quadra.

Com um dia para ajustar seu grupo para o próximo desafio, o técnico Barbosa vai recorrer aos vídeos de jogos para estudar os pontos fortes das adversárias. Mas de antemão avisa que Uhrová e algumas pivôs já chamaram sua atenção em atuações anteriores.

Seja lá qual for o estilo de jogo das tchecas, Helen ressalta a necessidade de o Brasil manter seu padrão. "A gente tem que fazer nosso jogo. Fazer um bom resultado e recuperar a confiança que nos faltou contra a Argentina", diz lembrando o confronto sofrido, que o Brasil venceu por apenas um ponto de diferença.

Se as brasileiras atingirem sua meta de superar as européias devem ter um reencontro difícil pela frente nas semifinais. O vencedor do jogo do Brasil pode encarar a Austrália na fase seguinte. Uma das favoritas à disputa do ouro na competição, a equipe da Oceania enfrenta a França nas quartas-de-final, às 16h30 (MS).

Nos outros cruzamentoe, Espanha e Rússia abrem a rodada às 13 horas e Lituânia e Estados Unidos fecham o programa a partir das 18h45 (MS). Os vencedores enfrentam-se nas semis, quinta-feira.

Todos os jogos da fase de mata-mata serão disputados no ginásio do Ibirapuera. Barueri recebe as disputas de nono a 12º lugar na quinta.

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