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Barrichello e Button confessam: a Honda requer mais tempo

da redação - 22 de fev de 2007 às 14:56 139 Views 0 Comentários
Barrichello e Button confessam: a Honda requer mais tempo

Jenson Button agora tem suas dúvidas se a equipe Honda estará em condições de lutar por vitórias a partir do GP da Austrália da F1, etapa de abertura da temporada, depois que admitiu que o time precisa ainda de mais tempo para desenvolver melhor o novo RA107.

Até a semana passada, o piloto dizia que a escuderia havia conseguido progressos com o carro, mas desta vez mudou seu discurso e confessa que a Honda está ainda longe do que todos esperam.

"Será que estaremos na primeira corrida com um carro que é tão rápido quanto as Renault, Ferrari e McLaren? Eu não sei", disse o britânico. "Seria melhor que o carro fosse mais rápido. Essa é a opinião de todos porque não estamos no mesmo ritmo das equipes de ponta, o que é decepcionante", desabafou Button.

"Mas nós conseguimos um balanço para o carro. O lado positivo é que avançamos bastante já com o carro e há muito mais ainda por vir no Bahrein", assegurou o piloto.

Rubens Barrichello, companheiro de equipe de Button, reforça as palavras do britânico e afirma que é preciso tempo para a Honda alcançar todo o potencial de seu novo carro.

"É preciso tempo porque é diferente em relação ao carro do ano passado", analisou o brasileiro. "Quando você muda uma coisa pequena, isso dá a você uma resposta melhor, mas o carro tem o mau hábito de perder aderência na traseira quando você faz uma curva", revelou.

"Eu não acredito que seja um carro ruim e creio que irá fazer grandes coisas. Mas se vai ganhar corridas, isso ainda vamos ter que esperar para ver", salientou Barrichello.

A Honda irá inserir, nos testes da próxima semana no Bahrein, um novo pacote aerodinâmico que será usado na etapa de abertura da temporada. Com isso, Button espera que os atuais problemas de aderência sejam resolvidos.

"Esse (carro) é um passo à frente em relação ao ano passado, o que é positivo. Mas quando estávamos nos testes de Valência, não estávamos onde pensamos que estaríamos. O maior problema era que não conseguíamos encontrar o balanço e estávamos muito longe do melhor ritmo", lembrou.

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