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Atletas evitam falar sobre, mas técnico estrangeiro é bem visto

uol - 4 de set de 2007 às 13:29 164 Views 0 Comentários
Atletas evitam falar sobre, mas técnico estrangeiro é bem visto

São Paulo (SP) - Os jogadores da seleção brasileira de basquete, derrotada na campanha do Pré-Olímpico em Las Vegas, evitaram comentar a possível troca de comando no time no desembarque no Brasil nesta terça-feira. Porém, a proposta de um técnico estrangeiro é vista com bons olhos por parte do time.

"É claro que todos falam que às vezes é necessária uma mudança de ares. Mas a gente procura ficar imparcial nisso", afirmou o pivô Tiago Splitter, na volta a São Paulo. "Com certeza, ajudaria ter um técnico estrangeiro. Mas não cabe a mim decidir".

O ala Leandrinho evitou falar no assunto: "A gente gosta muito, gostou muito do trabalho dele. Eu nunca tive nada contra o Lula e, independentemente dele continuar ou não, a gente tem de continuar fazendo o nosso trabalho", disse.

O jogador do Phoenix Suns, porém, comentou a proposta da seleção usar um treinador de fora do país. "Se puder ajudar, vai ser bom. Mas também pode atrapalhar. A gente não sabe qual vai ser o resultado de um trabalho assim", explicou.

Principal pontuador do time durante a competição nos EUA e um dos mais renomados brasileiros fora do país, Leandrinho evitou fazer qualquer crítica ao técnico Lula. Apenas disse que não gostou de ser substituído no terceiro quarto na partida decisiva contra a Argentina.

"Eu fiquei bravo de sair no terceiro quarto quando fiz a terceira falta. Eu não iria fazer a quarta falta naquele momento e tive que ficar só olhando. Ali, a Argentina passou, e quando passa, a Argentina é um time que sabe segurar a vantagem", analisou.

A Argentina venceu o Brasil por 91 a 80, mas até o começo do terceiro quarto perdia para a seleção, que podia se classificar aos Jogos Olímpicos de Pequim pela primeira vez desde as Olimpíadas de 1996.

Alvo dos comentários, o técnico Lula também fugiu das respostas sobre se fica ou não no comando do time. Ele admitiu que um intercâmbio com o exterior é favorável. "O importante não é se eu vou continuar ou não. Importante é que seja feito o que é melhor para o basquete brasileiro. Para decidir se eu fico, vou analisar os resultados e o cenário obtido até aqui", disse.

O treinador afirmou que este ciclo na seleção, que começou no também fracassado Pré-Olímpico de 2003, acabou agora. "Será um novo trabalho, um novo ciclo, preparar a equipe para o Pré-Olímpico Mundial do ano que vem, um mês antes da Olimpíada".

Lula adiantou que fará uma reunião com Gerasime Bozikis, o Grego, presidente da Confederação Brasileira de Basquete. O dirigente deve fazer uma análise da seleção masculina em uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro depois do dia 7 de setembro.

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