Teresópolis (RJ) - O ano de 2006 ficou marcado na história da seleção brasileira pelo fracasso na Copa do Mundo da Alemanha. De lá para cá, muita coisa coisa mudou, a começar pelo comando. Dunga assumiu o posto de técnico e terá seu maior desafio a partir do dia 26 de junho, na Copa América.
O assistente técnico Jorginho, que acompanha a preparação da seleção sub-17 para o Sul-Americano, disse, na Granja Comary, em Teresópolis, que o torneio será muito difícil mas ao mesmo tempo muito importante. Ele, no entanto, não acredita que uma bela campanha irá apagar o fracasso na Alemanha.
"Não completamente, para apagar uma má campanha teria que ter outra conquista semelhante. Mas temos que ir muito bem na Copa América, e já teremos um grupo muito difícil logo de cara", afirma.
O tetra-campeão acredita que a disputa desta competição será uma boa chance para alguns jogadores que não foram bem na Copa darem a volta por cima.
"É uma forma de comprovar que ainda são úteis e não ficarem marcados", afirma.
Sobre a declaração de Dunga, que gostaria que Ronaldinho Gaúcho falasse diretamente com ele (e não através de Assis, seu irmão e procurador) sobre sua intenção de disputar a Copa América, Jorginho disse não haver novidades no caso.
"Não aconteceu nada novo. Mas isso é comum na seleção, o contato direto dos jogadores com a comissão técnica", diz.