Campo Grande (MS) - O árbitro José Carlos de Oliveira relatou os incidentes da partida entre Sete de Setembro e Cene, que jogaram no domingo (23), no estádio Douradão, em Dourados, na súmula de arbitragem, divulgada ontem pela FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul). A partir da súmula, o TJD/MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul) já começou a apurar o caso, mas ainda não determinou prazo para finalizar o processo.
Oliveira relatou que o confronto começou com 20min de atraso, devido a falta de policiamento no local. Porém, o árbitro descreve que a ausência policial durante o período foi explicada pela corporação: uma ambulância na entrada do estádio teria sido, conforme a súmula, motivo do atraso. Ainda sobre o policiamento, o árbitro revela que havia oito policiais no início do jogo, mas após os 20min de atraso, a corporação já contava com 20 homens no estádio.
A autoridade do campo entre Sete de Setembro e Cene também revelou que a equipe de Dourados não pagou a taxa de arbitragem, no valor de R$ 525. Na súmula também constam as expulsões dos atletas Leandro Lino de Freitas e Adriano Pitarelli, do Cene, além dos jogadores André Luiz, Eliano Ferreira e André Mateus, do Sete de Setembro.
O árbitro explicou as expulsões do técnico do Sete de Setembro, Alex Lima, e do médico do Cene, Stélio Camargo. Segundo Oliveira, o treinador do time douradense foi expulso após invadir o campo no momento da confusão e trocar ofensas e empurrões com o médico cenista. Após a expulsão, o treinador do Sete dirigiu-se ao banco do Furacão Amarelo e atirou um copo d'água.
Sobre a conduta do público, José Carlos de Oliveira relatou que durante a confusão entre os times e ao final da partida, os torcedores atiraram chinelos, garrafas descartáveis e latas de bebidas no campo do Douradão. A atitude pode implicar em punição com perda de mando de campo ao Sete de Setembro.