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Após Fonte Nova, medo de tragédia faz estádios serem fechados

da redação - 18 de jan de 2008 às 18:04 111 Views 0 Comentários
Após Fonte Nova, medo de tragédia faz estádios serem fechados

Campo Grande (MS) - A desistência de clubes de disputarem o Estadual era o principal problema da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul até a última semana. Agora, a grande preocupação da entidade passou à ser outra: os estádios. Depois dos estádios Arthur Marinho e Vicente Fortunato, em Corumbá e Ladário respectivamente, foi a vez do Estádio Morenão ser interditado. A decisão causou revolta na Federação.

"Os times de Campo Grande não tem estádio para jogar. Cene, Operário e Comercial estão sem pai e nem mãe. Temos toda a documentação para realizar os jogos lá. O Morenão é o grande palco, mas a decisão é do reitor", disse Francisco Cezário, presidente da FFMS ao site Campo Grande News. O dirigente ainda sublinhou que o Estádio Jacques da Luz não tem condições de receber partidas desse porte.

O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Manoel Catarino Paes Peró, reiterou que não libera o Morenão enquanto não tiver os laudos técnicos nas mãos. "O estádio está interditado, mas o gramado não. Se o problema for simplesmente jogar, o campo está disponível. Mas com público não dá", sustentou - lembrando que o estádio pertence à instituição universitária.

A situação não é exclusiva do Mato Grosso do Sul. Desde o desabamento de parte da arquibancada do Estádio Fonte Nova, na Bahia - que teve sete vítimas fatais, diversos estádios em todo o País foram analisados e posteriormente interditados. Com medo de tragédias como esta ou em reformas, mais de 30 estádios não estão em condições de receber partidas com público.

Confira alguns deles:

Mato Grosso do Sul: Arthur Marinho, Vicente Fortunato e Morenão;
São Paulo: Anacleto Campanella e Canindé;
Bahia: Fonte Nova;
Pernambuco: Arruda, Gigante do Agreste, José Vareda e Palma Travassos;
Alagoas: Rei Pelé, Boca da Mata e Alfredo Leahy;
Maranhão: Lucídio Frazão;
Rio de Janeiro: Alair Correa, Godofredo Cruz e Anicesto Moscoso;
Pará: Curuzu, Baenão, O Souza, Aberlardo Conduru, São Sebastião do Pedreira, Maximino Porpino, Humberto Parente, Vinho de Oliveira, Barbalhão, Leandro Pinheiro e Parque do Bacural.

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