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2004 foi o ano mais difícil de Pedro Muffato na Truck

2004 foi o ano mais difícil de Pedro Muffato na Truck
da redação - 7 de dez de 2004 às 21:22 302 Views 0 Comentários
2004 foi o ano mais difícil de Pedro Muffato na Truck
Pedro Muffato viveu em 2004 seu ano mais difícil desde que tomou parte do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. O 16º lugar na classificação final foi bem inferior às expectativas traçadas antes do início da temporada, mas as lições acumuladas durante as nove etapas que compuseram o calendário serviram para que o piloto paranaense definisse seu caminho para o ano que vem. "Quero voltar a freqüentar o pódio", ele avisa. O desafio de Pedro na temporada que terminou no último domingo, em Brasília, foi pilotar o modelo P124 da Scania, um "cara-chata" com gerenciamento eletrônico, uma revolução em relação ao T114 mecânico com que competiu até o ano passado. Enquanto isso, o paulista Roberval Andrade, seu companheiro na M.A. Motorsport, assumiu o cockpit do T124, um modelo "bicudo", igualmente com gerenciamento eletrônico. "A idéia da Scania quando nos propôs esse laboratório, ainda em 2003, era medir o que cada caminhão poderia fazer numa pista. Nós desenvolvemos os dois modelos, o meu ficou bem longe do outro na adaptação", resume, justificando sua opção, a partir de 2005, pelo T124. "A distribuição de peso é mais fácil no modelo bicudo. Além disso, a área do motor é bem maior, o intercooler é maior, a refrigeração também, e assim vai", explica. Esses foram fatores cruciais à campanha de Pedro, que em 2003 foi sexto na classificação final do campeonato, com quatro pódios. "Ficava difícil conseguir mais potência e controlar a temperatura do motor. Foi uma temporada crítica para mim", lembra o piloto, que ostentou no Scania número 20 as cores e logomarcas de Bombril, Refrescos Camp, FAG, Muffatão e Assobrasc. Sua equipe já trabalha na montagem do novo modelo T124. A corrida em Brasília, onde largou em último e terminou em oitavo, foi a última de Pedro pela M.A. Motorsport. "O Roberval e eu corremos juntos por três anos, e a decisão de separar a equipe foi logística. Ele vai montar a equipe dele no interior de São Paulo, o que fica bem mais prático para ele, e eu continuo com o meu time aqui em Cascavel. No ano que vem, a gente só vai se encontrar nas curvas, mesmo", brinca o paranaense.

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