‘Por acidente’ surgiu o maior projeto social de vôlei de areia de MS
O projeto social Areias da Esperança surgiu de forma inesperada, ‘por acidente’, como lembra a idealizadora Lucirlene Oliveira Silva, a Lucinha Ela conta que a iniciativa nasceu quando decidiu treinar sua filha e seu sobrinho no vôlei de praia. "O local era a Praça dos Amigos, no bairro Maria Aparecida Pedrossian. Com o passar dos dias, começaram a surgir mais crianças e adolescentes interessados nos treinos. Foi onde surgiu a ideia de montar um projeto social que atenderia crianças e adolescentes de baixa renda na região", explica. O projeto foi formalizado em 2019.
Lucinha relata as dificuldades enfrentadas no início, especialmente pela falta de apoio do poder público. "Todo começo é difícil. Ainda mais quando você resolve fazer um projeto em um local público que estava abandonado. A prefeitura de Campo Grande não nos apoia. Temos muitas dificuldades em estrutura e apoio com professores da Funesp", afirma. A manutenção do espaço é feita pelos próprios integrantes do projeto. "A água da praça quem paga somos nós do projeto, os materiais esportivos também são nossos, os gastos com os atletas também são por nossa conta", complementa.
Atualmente, o projeto atende gratuitamente mais de 100 crianças, adolescentes e adultos. Além da prática esportiva, oferece suporte para bolsas de estudo, oportunidades de trabalho e cursos de capacitação. "Muitos de nossos atletas estão concluindo a faculdade, estão trabalhando, seguindo carreira no esporte ou em outras áreas que escolheram", diz.
Entre os atletas revelados pelo projeto, alguns se destacaram no cenário esportivo. "Jean Cláudio é atleta profissional adulto. Guilherme Gamba é atleta profissional sub-19. Bruno Fellipe Souza, de 14 anos, campeão sub-17, vai jogar na Sérvia no mês de abril representando o Brasil nos Jogos Escolares", detalha.
A iniciativa também busca reforçar valores para além do esporte. "Nossos atletas precisam ter disciplina na escola e em casa, ter nota boa, ser responsáveis, ajudar a família nas obrigações de casa, ajudar a manter a praça limpa e organizada. É proibido qualquer tipo de violência entre eles e outras pessoas", explica.
Entre os desafios do projeto está a ampliação para outras regiões. "Nosso sonho é levar o projeto Areias da Esperança para mais bairros carentes de Campo Grande. Muitas pessoas nos perguntam se podemos levar o projeto para as periferias, infelizmente hoje não tenho suporte suficiente", relata.
O projeto conta com apoio de empresas, amigos, familiares e do deputado federal Beto Pereira. Para manter as atividades, recebe doações para a compra de materiais esportivos, uniformes, lanches, inscrições em campeonatos e custos com viagens. "Qualquer valor é muito bem-vindo", reforça Lucinha. Doações podem ser feitas via Pix pelo número (67) 99997-2894 em nome de Lucirlene Oliveira Silva.
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