Tiro | O Estado MS | 15/09/2014 15h53

Capital recebe Estadual de Tiro com Arco em preparação ao Brasileiro

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Aconteceu na manhã do último sábado (13) o Campeonato de Tiro com Arco, promovido pela Fetarco/MS (Federação de Tiro com Arco de Mato Grosso do Sul). Com aproximadamente dez etapas no ano, os homens também se preparam para o Campeonato Brasileiro, que irá acontecer em outubro no Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente da Fetarco, Gustavo Henrique Ferreira, 38, participam da competição dez atiradores. “Todos atiram ao mesmo tempo e vence quem conseguir a maior pontuação. A meta é atingir o alvo central, que vale a maior quantidade de pontos”, explica. A distância do alvo é de 18 metros e o tipo de modalidade é “outdoor”, ou seja, ao ar livre.

A competição é divida por dois tipos de arco, segundo Gustavo. “No ‘arco recurvo’ são quatro participantes, e no ‘arco composto’, são seis”. Segundo ele, a diferença se dá pelos tipos de arcos. “O recurvo é formado por lâminas e cordas e dispara com o dedo, já no composto, a corda e os cabos oferecem maior potência de disparo”, diz.

O presidente está em 3º lugar no ranking sul-mato-grossense, na modalidade outdoor, junto com o diretor técnico, Rodrigo Lopes Angelino, 43, em 2º lugar. Já Artur Gomes Pereira, 54, ocupa o 1º lugar. O campeão do ranking conta que no começo usava o arco apenas para atividades campestres. “Estou há dois anos competindo”, lembra Artur. “Esse ano é que começamos a nos organizar melhor e a promover mais competições”, diz.

Na competição de hoje, Rodrigo Lopes foi o campeão na categoria Composto, seguido de Renato de Moraes, em segundo, e Artur Gomes Pereira, que ficou em terceiro. Na categoria Recurvo, Gabriel Ressel foi o campeão, Jean Machado o vice e Geovani Gamba terminou em terceiro.

A popularização do esporte - Apesar de ser pouco conhecido no país, o presidente comenta que o Tiro com Arco começou a ganhar destaque depois que um brasileiro, Marcus Vinícius D’Almeida, 16 anos, conquistou o vice-campeonato da Copa do Mundo de Tiro com Arco.

“O esporte está crescendo e é preciso entender que nem todo mundo gosta de jogar futebol”, destaca Gustavo. O esporte é individual e, segundo ele, exige muita concentração, coordenação motora e força.

Ele também lembra que o espaço utilizado por eles não é o ideal porque é pequeno. Por isso, de vez em quando viajam para o interior do estado para competir. “Existe um clube em Aquidauana, um em Dourados e mais um aqui em Campo Grande”, ressalta.

Escola de atiradores - O presidente diz que o clube oferece aulas de tiro com arco para aprendizes. As aulas ocorrem todos os sábados de manhã na sede e aceitam alunos a partir dos 12 anos de idade.

Os homens predominam no ambiente, mas a nutricionista Natalia Jorge, 23, é uma das três mulheres que praticam o esporte na capital. Ela afirma que começou por causa do namorado. “Antes eu nem sabia que era um esporte”, confessa. A jovem tomou gosto pela atividade e pratica há pouco menos de três meses. “Ainda estou no início, mas quero competir futuramente”, fala.

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