Rugby | Da redação | 03/01/2010 16h03

Modalidade ganha novo fôlego ao ser incluída no Segundo Tempo

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Campo Grande (MS) - Tido por muitos como um esporte violento, o rugby tem se organizado hoje no Brasil após a inclusão da modalidade nas disputas das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Em Mato Grosso do Sul, os primeiros reflexos surgiram com a criação da Federação de Rugby de Mato Grosso do Sul, sonho antigo dos entusiastas do esporte que se concretizou no último dia 22 de novembro. Agora, a modalidade ganha um novo impulso. Em 2010, o rugby estará no Projeto Segundo Tempo, realizado pela Funesp em Campo Grande e que fomenta diversas modalidades esportivas.

Os treinamentos acontecem todas as quartas-feiras, a partir das 8 horas, no Cras Aero Rancho. Cerca de 100 jovens participam do projeto, com idade entre 8 e 18 anos. Elas estão sob comando de Renato Faria, que é ainda técnico do Campo Grande Rugby Clube e vice-presidente da Federação local. Segundo ele, o projeto tem o intuito de formar atletas que possam participar dos Jogos Olímpicos. O projeto é coordenado por Bruno Elias e Alessandro Nascimento é o coordenador de núcleo.

Como o rugby exige força física, os treinos são aplicados de uma forma diferenciada para os jovens. "Treinamos com atividades lúdicas, e fazemos brincadeiras com os fundamentos do rugby", conta Renato, revelando ainda que o esporte tem atraído a atenção dos jovens e tem uma grande aceitação com a criançada. "Alguns ainda levam jeito", completa.

As verbas para o Projeto Segundo Tempo vem da Funesp em parceria com o Ministério dos Esportes. O convênio foi divulgado no Diário Oficial de Campo Grande em 06 de maio de 2009, e tem valor total de R$ 1.238.700,00. São 26 espaços na cidade, com cerca de 5 mil crianças atendidas. Já os materiais para os treinos são emprestados pelo Campo Grande Rugby Clube.

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