Warning (512): SQL Error: 1292: Incorrect datetime value: '0000-00-00 00:00:00' for column 'created' at row 1 [COREphp1.3.21/cake/libs/model/datasources/dbo_source.php, line 684]

Query: UPDATE `conteudos` SET `id` = 29505, `canal_id` = 94, `titulo` = 'Com final do Pan do Rio, ministro e prefeito \"trocam farpas\"', `manchete` = '', `texto` = '

Rio de Janeiro (RJ) - Os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro foram um grande sucesso desportivo. Essa é a única afirmação que os governos federal, estadual e municipal parecem dividir em relação ao evento que terminou no último domingo. No campo político, os ataques prometem ser intensos nos próximos dias.

\r\n

Até o início dos Jogos no Rio, as esferas públicas haviam feito uma espécie de \"pacto de paz\", preferindo garantir a realização do evento em vez de, pelas brigas políticas, ruir o projeto de realização do Pan.

\r\n

O último a declarar abertamente sua intenção em criticar as outras esferas públicas foi o prefeito César Maia. Segundo ele, sua estratégia de defesa será justamente apontar erros dos outros governos.

\r\n

\"Agora, a mídia e o Ministério Público virão na ofensiva para descobrir problemas. Temos que contra-atacar também, atacando os problemas do governo federal. Vamos usar contra eles os gastos federais, os gastos da Vila do Pan em Deodoro. A abertura de despesas, licitações. Se vierem, nós temos que ir, com a mesma fúria com que fomos atacados. Se vierem com armas, nós vamos com armas\", afirmou Maia.

\r\n

Uma das críticas partiu em direção ao ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., e a campanha, de certa forma organizada pela sua pasta, para transformar o Pan em um evento nacional.

\r\n

Desde o momento em que o governo federal foi chamado para injetar mais dinheiro e assegurar a construção de algumas arenas, como o Parque Aquático Maria Lenk, as críticas veladas começaram a aparecer. Nos bastidores, o governo fez de tudo para brecar a divulgação de ações da prefeitura carioca no Pan.

\r\n

\"Em Jogos Olímpicos, o nome é o da cidade, não o do país. Em Copas do Mundo, realizadas em várias cidades, sim, é o país. Isso pega mal para eles [do governo], que tentaram fazer do Pan oposição\", disse o prefeito do Rio, que também insinuou que o estado foi omisso com o cumprimento dos seus compromissos relativos ao evento:

\r\n

\"O município ficou sozinho no Pan por dois anos. O governo federal entrou nos últimos meses. O governo estadual, nunca. As obras estaduais foram todas concluídas com verba federal\".

\r\n

A reação do prefeito do Rio de Janeiro partiu após as críticas tecidas pelo ministro do Esporte ao jogo político em que se transformaram os Jogos Pan-Americanos após o seu término e as ressalvas em relação ao grande sonho da cidade: as Olimpíadas de 2016.

\r\n

\"Houve [falhas] e é preciso ter menos vaidade. Não adianta ficar acusando ninguém, mas a fogueira de vaidades tem que acabar. É preciso fazer um balanço e redimensionar os Jogos. Como foi no Pan, não pode ser em 2016. Isso é certo\", disse Silva Jr.

\r\n

O ministro, porém, enfatizou em entrevista coletiva no último dia 28, ao fazer um balanço do Pan, as falhas na construção do local para as disputas de beisebol e softbol, localizado na Cidade do Rock. Erguido 100% com dinheiro municipal, o complexo transformou-se no grande mico do Pan, com problemas estruturais que causaram uma série de cancelamentos em realizações de partidas.

\r\n

\"A nota dissonante do Pan foi as instalações do beisebol e do softbal. O problema foi o descaso com que foi preparada essa instalação\", disse.

\r\n

 

', `resumo` = '', `autor` = 'Máquina do Esporte', `destaque_capa` = 0, `destaque_canal` = 0, `mostrar_capa` = 1, `foto_descricao` = '', `foto_autor` = '', `foto_destaque` = '', `foto_canal` = '', `created` = '0000-00-00 00:00:00', `modified` = '0000-00-00 00:00:00', `data_hora` = '2007-08-01 15:16:00', `video` = '', `slug` = 'com_final_do_pan_do_rio_ministro_e_prefeito_trocam_farpas', `views` = 1537, `video_descricao` = NULL WHERE `conteudos`.`id` = 29505

Esporte Ágil - Com final do Pan do Rio, ministro e prefeito "trocam farpas"
Pan-americano | Máquina do Esporte | 01/08/2007 15h16

Com final do Pan do Rio, ministro e prefeito "trocam farpas"

Compartilhe:

Rio de Janeiro (RJ) - Os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro foram um grande sucesso desportivo. Essa é a única afirmação que os governos federal, estadual e municipal parecem dividir em relação ao evento que terminou no último domingo. No campo político, os ataques prometem ser intensos nos próximos dias.

Até o início dos Jogos no Rio, as esferas públicas haviam feito uma espécie de "pacto de paz", preferindo garantir a realização do evento em vez de, pelas brigas políticas, ruir o projeto de realização do Pan.

O último a declarar abertamente sua intenção em criticar as outras esferas públicas foi o prefeito César Maia. Segundo ele, sua estratégia de defesa será justamente apontar erros dos outros governos.

"Agora, a mídia e o Ministério Público virão na ofensiva para descobrir problemas. Temos que contra-atacar também, atacando os problemas do governo federal. Vamos usar contra eles os gastos federais, os gastos da Vila do Pan em Deodoro. A abertura de despesas, licitações. Se vierem, nós temos que ir, com a mesma fúria com que fomos atacados. Se vierem com armas, nós vamos com armas", afirmou Maia.

Uma das críticas partiu em direção ao ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., e a campanha, de certa forma organizada pela sua pasta, para transformar o Pan em um evento nacional.

Desde o momento em que o governo federal foi chamado para injetar mais dinheiro e assegurar a construção de algumas arenas, como o Parque Aquático Maria Lenk, as críticas veladas começaram a aparecer. Nos bastidores, o governo fez de tudo para brecar a divulgação de ações da prefeitura carioca no Pan.

"Em Jogos Olímpicos, o nome é o da cidade, não o do país. Em Copas do Mundo, realizadas em várias cidades, sim, é o país. Isso pega mal para eles [do governo], que tentaram fazer do Pan oposição", disse o prefeito do Rio, que também insinuou que o estado foi omisso com o cumprimento dos seus compromissos relativos ao evento:

"O município ficou sozinho no Pan por dois anos. O governo federal entrou nos últimos meses. O governo estadual, nunca. As obras estaduais foram todas concluídas com verba federal".

A reação do prefeito do Rio de Janeiro partiu após as críticas tecidas pelo ministro do Esporte ao jogo político em que se transformaram os Jogos Pan-Americanos após o seu término e as ressalvas em relação ao grande sonho da cidade: as Olimpíadas de 2016.

"Houve [falhas] e é preciso ter menos vaidade. Não adianta ficar acusando ninguém, mas a fogueira de vaidades tem que acabar. É preciso fazer um balanço e redimensionar os Jogos. Como foi no Pan, não pode ser em 2016. Isso é certo", disse Silva Jr.

O ministro, porém, enfatizou em entrevista coletiva no último dia 28, ao fazer um balanço do Pan, as falhas na construção do local para as disputas de beisebol e softbol, localizado na Cidade do Rock. Erguido 100% com dinheiro municipal, o complexo transformou-se no grande mico do Pan, com problemas estruturais que causaram uma série de cancelamentos em realizações de partidas.

"A nota dissonante do Pan foi as instalações do beisebol e do softbal. O problema foi o descaso com que foi preparada essa instalação", disse.

 

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS