Olimpíadas | Terra | 30/12/2015 09h52

Esperanças de medalhas no Rio, Zanetti e seleção de handebol decepcionam

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O último ano antes dos Jogos do Rio foi de decepção com alguns times e atletas que são fortes candidatos a conquistar medalhas na Cidade Maravilhosa, como o ginasta Arthur Zanetti e a seleção feminina de handebol, que não foram bem nos Mundiais de suas modalidades. Atual campeão olímpico nas argolas, Zanetti vinha de três pódiuns seguidos no Mundial de ginástica artística, com a prata em 2012 e 2014 e o ouro em 2013. Desta vez, em Glasgow (Escócia), porém, o paulista não foi sequer à final e terminou a competição na nona colocação, em outubro.

Por outro lado, o atleta de 25 anos fez parte do time que conquistou uma vaga inédita na competição por equipes masculinas dos Jogos. Zanetti, Arthur Nory, Francisco Barretto, Caio Souza, Lucas Bittencourt e Péricles da Silva ficaram em sétimo lugar em Glasgow.

Nory pôde comemorar também o bom desempenho pessoal na barra fixa, em que foi quarto colocado, com 15,166 pontos. Ele ficou atrás do campeão, o japonês Kohei Uchimura (15,833 pontos), do americano Danell Leyva (15,700) e do cubano Manrique Larduet (15,600).

Ao menos Zanetti teve o que comemorar em 2015. Favorito absoluto em Toronto, conquistou o único ouro que lhe faltava em grandes competições, o dos Jogos Pan-Americanos, após os triunfos nos Jogos Olímpicos, no Mundial, na Universíade e no Sul-Americano.

Handebol

Já a seleção feminina de handebol atropelou no Pan e chegou à Dinamarca com a missão de defender o título mundial obtido em 2013. A campanha na primeira fase foi praticamente perfeita, com um empate com a Coreia do Sul na estreia e quatro vitórias na sequência. No entanto, nas oitavas de final, as atletas dirigidas pelo dinamarquês Morten Soubak foi derrotada pela Romênia e viu terminar o sonho do bi.

Outro campeão do mundo que não conseguiu defender seu título foi o nadador César Cielo. Com lesão no ombro, o dono de um ouro olímpico e três do Mundial nos 50 metros livre sequer disputou a prova em Kazan (Rússia) devido a uma lesão no ombro. Quem competiu pelo país na distância foi Bruno Fratus, medalhista de bronze.

Cielo ainda competiu nos 50m borboleta, do qual era bicampeão, mas ficou apenas em sexto lugar. O representante do Brasil no pódio nessa prova foi Nicholas Santos, com a prata.

O país ainda teve outras cinco medalhas em águas russas. Ana Marcela Cunha foi campeã nos 25 km da maratona aquática e terceira colocada nos 10 km, além de ter obtido a prata no revezamento misto junto a Allan do Carmo e Diogo Villarinho. Thiago Pereira e Etiene Medeiros também ficaram em segundo, mas nos 200m medley e nos 50m costas, respectivamente.

Thiago ainda brilhou em Toronto, onde se tornou o maior medalhista pan-americano em toda a história. O nadador de Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, subiu ao pódio cinco vezes e chegou a 23 somando todas as suas participações no evento.

Desempenho menor

No Mundial de atletismo, em Pequim, o desempenho brasileiro foi bem mais modesto. A bandeira nacional tremulou nas cerimônias de entrega de medalhas apenas uma vez, quando Fabiana Murer foi agraciada com a prata do salto com vara.

“Modéstia” e “decepção” são termos que combinam com a participação no Mundial de judô, modalidade que mais deu medalhas olímpicas ao Brasil. O país teve sua pior performance desde 2009, ano em que ficou sem medalhas. Desta vez, foram apenas dois bronzes, com Érika Miranda (até 52 kg) e Victor Penalber (até 81 kg).

Na vela, segunda colocada nessa lista de pódios olímpicos, o destaque foi a classificação para os Jogos do Rio de dois filhos de Torben Grael. Marco Grael conseguiu, ao lado de Gabriel Borges, lugar na 49er e velejará no Rio ao lado de sua irmã, Martine, classificada na 49er FX ao lado de Kahena Kunze.

Um dos principais resultados do país no ano veio na canoagem. O baiano Isaquias Queiroz conquistou três medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e garantiu classificação em duas provas nos Jogos do Rio ao sagrar-se campeão mundial no C2 1000, ao lado do conterrâneo Erlon Silva, e faturar o bronze no C1 200.

Prodígio do tiro com arco, Marcus D’Almeida, de apenas 17 anos, vem ganhando destaque sonha com medalha no Rio no ano que vem, depois de ter sido campeão mundial de tiro com arco da juventude no individual cedet, além de ter faturado o bronze por equipes cedet.

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