Motociclismo | Da redação/com Assessoria | 30/10/2013 11h36

Pista de Campo Grande é novidade para maioria dos pilotos do Moto 1000 GP

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Luciano Ribodino lidera a GP 1000 e tem chances de alcançar o título em Campo Grande Luciano Ribodino lidera a GP 1000 e tem chances de alcançar o título em Campo Grande (Foto: Sanderson/Grelak Comunicação)

Campo Grande (MS) - A sétima e penúltima etapa do Moto 1000 GP terá suas provas no dia 17 de novembro no Autódromo Internacional de Campo Grande. O traçado de 3.433 metros é formado por dez curvas, sete à esquerda e três à direita, e é caracterizado por uma das maiores retas do continente, com 960 metros. Será a primeira edição de uma etapa do campeonato Brasileiro de Motovelocidade em seu formato atual na capital de Mato Grosso do Sul.

Campo Grande poderá apontar os primeiros campeões de 2013. Um dos que vislumbram o título antecipado é Luciano Ribodino, campeão de 2012 e líder da principal categoria do campeonato, a GP 1000. Piloto da Alex Barros Racing, o argentino soma 124 pontos, contra 81 do vice-líder, seu compatriota Diego Pierluigi, da JC Racing Team. Em seguida aparecem Wesley Gutierrez, da Motonil Motors, com 74, e Danilo Lewis, da PRT-RC3 Brasil, com 73.

Alguns dos chefes de equipe do Moto 1000 GP conhecem o traçado do autódromo sul-mato-grossense, que representa uma incógnita para a maioria dos pilotos. “Corremos lá em 2007 tendo o Gilson Scudeler como nosso piloto”, lembra André “Tomate” Thomaz, chefe de equipe da JC Racing Team, citando o atual organizador do campeonato, que como piloto conquistou oito títulos brasileiros na motovelocidade entre as temporadas de 2002 e 2009.

“O que deve prevalecer para o resultado da corrida são os treinos para a preparação e a adaptação dos pilotos. O Pierluigi, por exemplo, nunca andou em Campo Grande. O caminho para o um bom acerto da motocicleta nós já tempos”, continua Thomaz, citando que o clima do Centro-Oeste tem influência direta no trabalho. “O traçado sempre exige muito do equipamento por causa do calor. Principalmente dos pneus, que se desgastam em pouco tempo”.

Preparador da Motonil Motors, equipe de Gutierrez, Fábio Eduardo Buzo entende que “os detalhes vão fazer a diferença”. “É uma corrida que exige um acerto completamente diferente. Todo o trabalho de suspensão, por exemplo, deve ser refeito. Como é um traçado pouco conhecido, tudo será novidade e quem acertar melhor nos detalhes, como fazer o melhor traçado e não errar nas saídas das curvas de baixa velocidade, vai andar na frente”, sentencia.

Diego Faustino e Danilo Lewis defendem times diferentes e têm o mesmo chefe de equipe – José Carlos “Pitico” de Morais. Enquanto o primeiro defende as cores da Petronas Eurobike SBK Team, o segundo guia pela PRT-RC3 Brasil. “Conheço a pista por ter corrido lá em outras oportunidades. Para a grande maioria dos pilotos o traçado é novidade. É uma pista boa, com pontos de alta velocidade e algumas curvas bem travadas”, descreve Pitico.

Para o chefe de equipe, o acerto das motocicletas tende a ser o principal diferencial na sétima etapa. “O desgaste do pneu é natural, então o ajuste, principalmente da suspensão, deve ser determinante”, orienta. A Petronas Eurobike SBK Team trabalha com a possibilidade de outro piloto seu, o paulista Renato Andreghetto, conquistar por antecipação, em Campo Grande, o título da

categoria GP Light no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.
“Será a chance do Renatinho ganhar o campeonato. Vamos trabalhar para isso”, avisa o chefe da equipe. Andreghetto conquistou a pole-position nas seis etapas já disputadas. Em corridas, obteve cinco vitórias e um segundo lugar. Ele lidera a temporada com 156 pontos, diante dos 122 conquistados por André Luiz Paiato, da Alex Barros Racing. O terceiro na tabela é o brasiliense Henrique Castro, que defende a BSB Motor Racing e soma 65

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