Motociclismo | Jones Mário/Da redação | 17/11/2013 15h42

Campo Grande recebe sétima etapa do Brasileiro de Motovelocidade

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Campo Grande (MS) - Aconteceu neste domingo, 17, na Capital, a sétima e penúltima etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Desde às 9h30, cinco categorias foram disputadas no circuito do Autódromo Internacional de Campo Grande: GP 250, GP 600, GP 1000, e GP Light e Master (correram juntas). Pela divisão principal, que dá nome ao evento, a GP 1000, o argentino Luciano Ribodino (Alex Barros Racing), que havia garantido a pole position no sábado, 16, terminou na terceira colocação e conquistou o título antecipado da temporada 2013. O vencedor da prova foi o também argentino Diego Pierlugi (JC Racing Team), seguido do paranaense Wesley Gutierrez (Motonil Motors).

Para a realização do Campeonato em Campo Grande, uma equipe da Funesp (Fundação de Esporte e Lazer de Campo Grande) recapeou algumas áreas críticas do percurso. Segundo a diretora-presidente da entidade, Leila Machado, a qualidade exigida pela organização do evento foi proporcionada. “O Campeonato tem importância econômica para a cidade, e nós precisamos mostrar à população o que é um grande evento nacional”, afirmou.

Com uma restrição técnica na pista de Brasília (DF), e uma reforma não-concretizada em Goiânia (GO), Campo Grande entrou no calendário do Brasileiro de Motovelocidade de última hora. Para o diretor do evento, Gilson Scudeler, a intenção é fidelizar a etapa já a partir de 2014. “Apesar de o asfalto ter causado alguns problemas, é provável que em 2014 nós tenhamos uma etapa fixa aqui. O evento está um sucesso, o público compareceu, os pilotos também gostaram e as provas foram emocionantes”, garantiu.

Quem também reclamou do asfalto do Autódromo da Capital foi Alexandre Barros, diretor da equipe Alex Barros Racing e eleito em 2007, com o prêmio “Moto de Ouro”, como melhor piloto brasileiro de todos os tempos. “Quarta-feira (13) estava bem complicado. A manta asfáltica, embora de qualidade, foi colocada muito em cima da hora, então ficava soltando pedrinhas”, reclamou. O ex-piloto afirmou que a pista é segura, e que algumas providências podem ser tomadas para a melhoria do percurso. “É só o poder público prestar mais atenção, fazer as reformas necessárias com pelo menos um mês de antecedência, e melhorar o acesso aos paddocks”, concluiu.

Presente durante a programação do evento, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, garantiu que a partir desta segunda-feira, 18, serão trabalhadas propostas para melhorias no entorno do Autódromo Internacional. “Devemos criar um acesso paralelo ao Autódromo e fazer a ligação com o transporte coletivo urbano”, disse.

Para o campeão da categoria GP 1000, o argentino Luciano Ribodino, a pista da Capital apresentou pontos positivos e negativos. “É a primeira vez que corro aqui e o traçado é gostoso de andar, mas o asfalto novo soltava um pouco de pedrinhas”, afirmou.

A próxima e última etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade acontece em Cascavel (PR), no dia 1º de dezembro.

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