Handebol | Da redação | 19/12/2004 18h52

Mauá é tricampeão da Liga de Handebol Feminina

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Mauá é tricampeão da Liga de Handebol Feminina

O Mauá/Universo venceu a segunda partida da série final da Liga Nacional de Handebol Feminino na tarde deste sábado, conquistando o tricampeonato (1999, 2003 e 2004). O elenco fluminense travou um duelo equilibrado diante do São Paulo/Guaru e fechou o clássico em 27 a 25, depois de estar em desvantagem no primeiro tempo (11 a 14). Uma das artilheiras do jogo foi Zezé (oito gols), que comemorou o título ao lado de suas companheiras na quadra do Ginásio Paschoal Thomeo, em Guarulhos (SP). Kátia, do São Paulo/Guaru, também marcou oito vezes. Esta foi a terceira vez que o time da casa levou a prata da Liga - sendo que faturou o ouro nos anos de 1997, 2000, 2001 e 2002. No Ginásio do Clube MESC, em São Bernardo do Campo (SP), o MESC/São Bernardo bateu o Altero/Paquetá/Feevale por 24 a 19 (14 a 12) e conquistou o bronze. Juceli e Viviane Emerick, ambas com seis gols a favor da equipe vencedora, foram os destaques. O São Paulo/Guaru abriu dois gols no início da partida, em seguida Chicória diminuiu para o Mauá/Universo. Aproveitando erros de passe do elenco fluminense, a equipe da casa anotou mais dois gols com Sandrinha e Adriana. Aos sete minutos, Dara acertou o chute, mas Alexandra respondeu a favor do time de Guarulhos (5 a 2). O terceiro do time do Rio de Janeiro veio com uma cobrança de sete metros de Zezé, sendo que, aos 10 minutos, Daly encostou no placar em um contra-ataque (5 a 4). As equipes seguiram precipitadas na parte ofensiva, o que resultou em erros. O Mauá/Universo empatou aos 12 minutos, em mais uma cobrança de sete metros, desta vez convertida por Meg. Dois minutos depois, Zezé colocou sua equipe em vantagem no marcador pela primeira vez (6 a 5). Aos 19 minutos, o Mauá/Universo sofreu duas exclusões por dois minutos, e o São Paulo/Guaru conseguiu passar à frente novamente (8 a 6). O elenco paulista foi administrando a vantagem e ainda conseguiu ampliar para 14 a 11, no final do primeiro tempo. O São Paulo/Guaru voltou a marcar com Sandrinha (15 a 11), e as equipes seguiram sem desperdiçar oportunidades. Com a armadora Meg e a pivô Dara, o Mauá/Universo diminuiu a diferença (17 a 15) aos cinco minutos. A pivô levou uma exclusão por dois minutos, mas, mesmo assim, Chicória conseguiu encostar e Zezé empatou aos oito minutos (17 a 17). O time fluminense passou à frente um minuto depois, e o adversário conseguiu deixar tudo igual novamente (18 a 18), aos dez minutos. Alessandra colocou as paulistas em vantagem aos 13 minutos (20 a 19), mas desta vez foi Meg quem empatou. O São Paulo/Guaru perdeu a chance de continuar na frente com um tiro de sete metros cobrado por Vivian, o qual foi defendido pela goleira Gerusa. Aos 14 minutos, a experiente Zezé não desperdiçou e virou novamente o placar (21 a 20). O time de Guarulhos não desanimou e buscou o empate, sendo que, em uma bela jogada individual de Pará, reassumiu a ponta (22 a 21), aos 17 minutos. O Mauá/Universo tirou a diferença e ainda fez mais dois gols (24 a 22). Meg conseguiu ampliar a vantagem fluminense para três gols aos 27 minutos (26 a 23). Renata fez o 27o, arrancando gritos de "é campeão" dos torcedores que viajaram até o Ginásio Paschoal Thomeo. O time de Guarulhos conseguiu marcar ainda mais dois gols, mas não dava mais tempo de adiar a decisão para o terceiro confronto da série. A armadora Chicória fez uma homenagem a Carlinhos, vice-presidente do Mauá/Universo, que faleceu às vésperas da Liga Nacional. "Com certeza, de virada é bem melhor. Soubemos buscar tranqüilidade, um fator muito importante nesta vitória. Tínhamos consciência de que podíamos vencer, e tudo isso é dedicado ao Carlinhos, pois a Liga tem a cara dele. Foi uma pessoa muito importante para o nosso clube, este título é para ele." A técnica campeã, Norma Nascimento, analisou a final. "O jogo não foi bonito, taticamente teve muitas falhas e foi levado na emoção. É difícil falar de um resultado entre estas duas equipes, que são muito equilibradas. O que rendeu a vitória foi o fato de termos encaixado o jogo nos minutos finais." A ponta Pará, do São Paulo/Guaru, disse que a sua equipe devia ter entrado com outra postura no segundo tempo. "Faltou, entre outros fatores, sorte. E o segundo tempo foi completamente diferente do primeiro, já que começamos a errar contra-ataques e falhar na defesa. Quando o Mauá/Universo passou à frente no final, ficou difícil reverter. O nervosismo tomou conta e foi tudo para o espaço", lamentou.

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