Geral | Da Redação | 17/03/2024 07h41

Governo de MS quer assumir ‘bomba’ do Estádio Morenão

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Elefante branco mais emblemático do esporte de Mato Grosso do Sul, o estádio Morenão segue sendo uma verdadeira ‘bomba’ para os gestores. O espaço, praticamente esquecido pelos amantes do futebol, foi tema de audiência pública na última semana, na Assembleia Legislativa.

O encontro discutiu a reforma em andamento no local e possíveis soluções de médio e longo prazos, como a possibilidade de concessão na modalidade parceria público-privada.

Segundo a assessoria de imprensa da Assembleia, a transferência da titularidade do estádio para o Governo de Mato Grosso do Sul foi o caminho apontado “para o avanço significativo na melhoria do local”.

Na avaliação do deputado Pedrossian Neto, que propôs o debate, é preciso planejar o Morenão. Para o parlamentar, deve-se pensar também caminhos ao estádio de médio e longo prazos.

“E já podemos começar a pensar, desde agora, um modelo de concessão, uma parceria público-privada, para termos uma arena multiuso de padrão internacional que dê visibilidade ao esporte do Mato Grosso do Sul”, propôs Pedrossian Neto.

O Morenão, maior estádio universitário da América Latina, está localizado no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. Por integrar a estrutura de uma instituição federal, o estádio é de responsabilidade do Governo Federal.

Para a adoção de medidas debatidas durante a audiência, com destaque a uma eventual firmação de uma parceria público-privada, é preciso que a titularidade do Morenão passe para o Governo Estadual.

Ao final da audiência, ficou acordada a realização de pleito nesse sentido, com a participação da bancada federal.

Obras atrasadas - O espaço passa por reformas desde 2022. As obras abrangem duas etapas: infraestrutura; e banheiros e vestiários. As entregas seriam, respectivamente, até 12 meses após a contratação e em novembro de 2023.

O investimento, de R$ 9.404.942,70, corresponde a termo de fomento firmado em outubro de 2021 entre o Governo do Estado e a UFMS.

A responsabilidade dos trabalhos é da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura) e estão atrasados. “O Morenão tem 52 anos e nunca havia antes passado por reforma”, justificou Nilde Brum, presidente da Fundação.

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