Esporte Ágil | Vitor Yoshihara/Da redação | 25/06/2012 01h06

As siglas (e cifras) americanas

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O que NBA, NFL, NHL e UFC tem em comum? Todas essas siglas são campeonatos esportivos oriundos da América do Norte? Sim, mas o grande diferencial delas é que todas se balizam por um fundamento: uma organização de fazer inveja.

A National Basketball League, ou NBA se preferir, é um espetáculo. Reúne os melhores jogadores de basquete do mundo ganhando os maiores salários do planeta na modalidade - o astro LeBron James, por exemplo, faturou em 2011 nada menos que 53 milhões de dólares. Com arenas sempre lotadas, o espetáculo vai além dos jogadores. Líderes de torcida, luzes, telões de alta definição, música e fácil acesso formam uma combinação de sucesso e principalmente dinheiro.

O mesmo acontece - e em maior proporção - com a National Football League (NFL), maior liga de futebol americano do mundo. Em termos de renda e número de fãs, a NFL é a maior liga de esportes na América do Norte. O Super Bowl, como é chamada a grande final da NFL, é uma máquina de fazer dinheiro. O evento é disputado em um jogo único sempre no primeiro domingo de fevereiro, em uma sede pré definida, entre os campeões da American Conference e da National Conference. O dia é o segundo maior em consumo de comida nos Estados Unidos, só atrás do Dia de Ação de Graças. O custo de 30 segundos de comercial de TV no evento pulou de 42 mil dólares no primeiro ano para 3 milhões e 500 mil na 46ª edição realizada este ano.

Um pouco abaixo das outras duas organizações, está a National Hockey League (NHL), composta por times de hóquei no gelo dos Estados Unidos e do Canadá. As finais da NHL são chamadas de "Finais da Copa Stanley" - o equivalente ao Super Bowl da NFL, sendo disputadas entre o final de maio e o início de junho pelos campeões das conferências Leste e Oeste. O dinheiro aqui não se equipara aos seus "irmãos" NBA e NFL, mas mesmo assim a média anual das folhas salarias das 30 equipes chega à 50 milhões de dólares - desbancando até mesmo a divisão de elite do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Por último, vem o UFC (Ultimate Fighting Championship), campeonato de MMA (Mixed Martial Arts), modalidade considerada o esporte que mais cresce em popularidade no mundo atualmente. Com lutadores de várias partes do planeta e a possibilidade maior de nocautes devido ao tamanho das luvas, o evento vem atraindo cada vez mais fãs por conta desse tipo de emoção. Em 2001, desorganizado, o UFC estava prestes a pedir falência. Comprado por 2 milhões de dólares pelos irmãos Frank e Lorenzo Fertitta e o então promotor de boxe Dana White, o Ultimate passou por um período de reestruturação. Apesar do sucesso, em 2004 o UFC apresentava dívidas de 78,5 milhões de dólares. Com persistência e organização, hoje o Ultimate tem valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares.

Aonde eu quero chegar com essas explicações? Que é possível fazer dinheiro com o esporte. Fica a dica para os empresários do Mato Grosso do Sul e do Brasil.

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