A desistência da ginasta Simone Biles de competir em modalidades nas Olimpíadas de Tóquio, abriu a necessidade de se questionar a importância do acompanhamento psicológico a atletas de alto rendimento, visto que estão expostos a grandes esforços físicos, estresses e ansiedades diárias, em meio aos treinamentos e campeonatos. 

A atitude de Biles serve como exemplo para que as organizações e os clubes avaliem além do condicionamento físico, o condicionamento mental de seus esportistas. Atletas não são máquinas e sentem os esforços constantes; o corpo pede e vem as lesões, o cérebro cobra e o rendimento geral é afetado.

No Brasil, as cobranças e pressões são frequentes e os torcedores tendem a cobrar que os atletas estejam sempre atuando em alto nível. O que vale discutir é quem teria direito a esse acompanhamento? apenas esportistas de grande rendimento? e quem se esforça e não consegue alcançar maiores campeonatos? não estaria esse também passivo de desgaste?

Pensando nesses questionamentos o Esporte Ágil abre um espaço para o debate e através de nossa enquete queremos saber sua opinião, participe conosco e vote em nosso site.