Quando um jornalista se torna um torcedor
Coluna
por Vitor Yoshihara
Quem não viu, perdeu. Assim posso resumir como foi o jogo desta quarta-feira, pela Copa do Brasil, entre Cene e Fluminense, no Morenão. Fui raras vezes a um estádio que estivesse tão cheio.
Não sei se foi o time ou a torcida, mas acabei entrando como jornalista e saindo como torcedor. Foi inevitável.
Para quem esperava um jogo dificil não acreditou quando o Cene fez 2 a 0 em apenas seis minutos de jogo. Nem o torcedor mais otimista pensava assim, muito menos nós, a imprensa.
A torcida, que não via um jogo eletrizante como este há muitos anos, se deliciou com a partida. Divertiu-se, como há tempos não fazia, vibrando, reclamando e xingando com as situações que a partida os proporcionava.
Até um de nossos fotógrafos não escapou da brincadeira, ao entregar a bola para Marcão, do Fluminense, quando a partida ainda estava em 2 a 2. Foi hilário. Torcida que pelas contas da Polícia Militar chegou a pelo menos 20 mil pessoas. Muito mais do que a quantia divulgada pelo Cene, aproximademente 7 mil torcedores.
O placar de 5 a 3 a favor dos cariocas foi um detalhe. O que mais me impressionou foi o apoio dado a equipe sul-mato-grossense durante toda a partida. Imagino como seria esse espetáculo uma vez por semana, como nos tempo áureos do futebol estadual.
A nota triste fica por conta do próprio Cene, não dos atletas e comissão técnica, mas de alguém que prometeu algo e não cumpriu. Não sabemos o por quê, mas uma explicação seria bem-vinda.
Voltando ao futebol, alguns torcedores, insatisfeitos com o resultado, chamaram o técnico Roberto Fonseca de burro. Injusto, é o que tenho a dizer. O Cene perdeu por pequenos erros coletivos, que se corrigidos a tempo, ainda pode nos render muitas alegrias este ano.
Agora a campanha é Mato Grosso do Sul rumo ao Brasilerão Série B! Se a torcida fizer sua parte, lotando o estádio como fez, certamente nosso caminho será mais fácil, ou pelo menos, mais divertido.
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