Bate-Bola | Rosália Silva | 02/02/2005 14h19

Dirceu Lanzarini busca parceirias para beneficiar 230 atletas

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Bate-Bola com Dirceu Lanzarini, 47 anos,

Dirceu Luiz Lanzarini, 47 anos, está desde o dia 8 de novembro a frente da Sejel (Secretaria de Estado da Juventude e do Esporte e Lazer). O agrônomo, natural de São Paulo, mudou-se para MS para assumir o cargo na antiga Empaer. Casado, duas filhas, ele se define como um político, como ele mesmo diz: veio do "municipalismo". Lanzarini deixou os quase oito anos à frente da Prefeitura de Amambai e a presidência da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para assumir o controle do Esporte no Estado. 

Na última quarta-feira (26/01), depois do anúncio de apoio às séries A e B do Sul-mato-grosse de Futebol no valor de R$ 310 mil, Lanzarini recebeu o Esporte Ágil para um Bate-Papo. Entre os projetos para este ano o secretário adiantou que o governo está procurando parceiros para atender outros 230 atletas, além dos trinta que serão beneficiados com o Talento Esportivo. O Estado também deverá entrar na rota de grandes eventos nacionais, a exemplo dos Jogos Abertos Brasileiros e do Encontro de Esporte e Lazer. Lanzarini afirma ainda que MS está sendo cotado para receber os Brasileiros de Capoeira e de Kung-fu.

No próximo dia 17, a Sejel também estará realizando durante o dia o Encontro de Gestores e à noite será a vez do Prêmio Esporte, que homenageará os melhores de 2004 em MS.

Com muito trabalho pela frente, Lanzarini tem uma missão a cumprir e sobre isso ele fala que "quem tem a possibilidade de interferir na vida das pessoas com as suas decisões, tem que fazer isso com muita responsabilidade. Isso é uma coisa que motiva, conseguir entregar a pessoas sem esperança, levar algo de bom. Seja onde for, em qualquer canto desse Estado, através do esporte que é a nossa área, já está bom demais. Esse é o foco. Um foco social. Que deve ser mantido sempre por qualquer político. É isso que temos que fazer no cargo que a gente ocupa. Procurei fazer isso na Prefeitura de Amambai e vou procurar fazer aqui. Levar algo de bom. Dar esperança para as pessoas. A criança usar e se divertir naquele espaço, de repente é uma criança tão sofrida, e ali naquele momento que ela possa sonhar".

 

Esporte Ágil - O senhor está há mais de dois meses no cargo, tempo em que tomou conhecimento da organização da Sejel. E agora, quais os planos para este ano? O calendário de atividades já está definido?
Dirceu Lanzarini - Estes dois meses serviram para isto. Para conhecer melhor a estrutura da Secretaria, conhecer os detalhes do que existia de programação estabelecida para 2005. Já me sinto ambientado, pronto para executar o que estava programado e também para criar coisas novas.

Esporte Ágil - Tem alguma novidade para os próximos meses?
Dirceu Lanzarini - Temos alguns eventos nacionais que serão feitos aqui no Estado. Em maio tem os Jogos Abertos Brasileiros, um evento importante em Campo Grande. Vamos receber 1,6 mil a 2 mil atletas de vários estados do País. Tem o Enarel, que é o Encontro Nacional de Esporte e Lazer, que também vai acontecer em Campo Grande, no mês de novembro. Em 2004 o Enarel foi em Salvador (BA). Já estamos nos organizando para dois grandes eventos. Estamos discutindo a questão dos Jogos do Pantanal, que foi uma marca no Estado de Mato Grosso do Sul na área de esportes radicais e que teve a primeira edição em 2004. E estamos novamente o programando para 2005, porque este é um evento que merece a nossa atenção e dentro de alguns dias temos a decisão de realização deste evento, mas com grande vontade de realizar. Fora as novidades relacionadas a nossa programação. Estamos agora definindo todo o calendário do ano, tanto na área pedagógica, quanto na área de desenvolvimento do esporte. Estamos discutindo locais, fazendo mapeamento para que consigamos atender o maior número de municípios. Aquele que não recebe algum tipo de evento, que receba um pouquinho de investimento. Aquele que não recebe investimento, que seja beneficiado com outra ação, mas que de maneira geral, no fim do ano, quase todos os municípios sejam objeto de alguma ação do governo do Estado, através da nossa Secretaria.

Esporte Ágil - A sua meta é a interiorização, em especial dos atendidos pelo projeto Jovem Talento, como está esse processo?
Dirceu Lanzarini - O Jovem Talento é um grande projeto, que atende hoje 30 atletas. Mas com um número interessante: dos 30 atendidos, 27 ou 28 são de Campo Grande. É natural que seja assim, aqui estão os atletas de maior rendimento, mas nós temos uma proposta nova, vamos manter o que já está em andamento no Jovem Talento deste ano, com os 30 atletas, mas há uma proposta de incremento. Com parceiros da iniciativa privada, para que possamos ter mais recursos. Então, tem dois projetos sendo encaminhados. Um atenderia mais 70 atletas e outro, um projeto maior ainda, atendendo mais de cem atletas. Mas ainda é cedo, não posso divulgar porque ainda não tenho o parceiro financeiro para poder garantir o projeto.

Esporte Ágil - Tudo na área do esporte de rendimento?
Dirceu Lanzarini - Sim, mas são idéias. São dois projetos. O que temos de concreto são os 30 que já existem, que totaliza R$ 210 mil por ano do FIE para estes atletas. Elaboramos mais dois projetos, um para 70 e outro para 160 atletas. E para isso estamos buscando parceiros. Se vamos conseguir ou não ainda não sabemos. Mas estamos fazendo a nossa parte como gestor: elaborar idéias, ter criatividade para isto e buscar parceiros. O que o governo do Estado investe no esporte hoje é um valor bastante razoável se comparado com anos anteriores, a criação do FIE e criação da Sejel foram grandes decisões para a área do esporte no nosso Estado e são, inclusive, copiados por outros estados. Acredito que o governador Zeca do PT marcou a passagem dele com a criação do FIE e da Secretaria. E agora, possibilitando que a gente possa também ter criatividade de ter idéias novas, a exemplo do que ocorreu com o futebol, que foi o anúncio de um apoio, que aconteceu no ano passado de uma maneira mais tímida e agora com o apoio do governo poder incentivar e fomentar mais ainda no futebol profissional.

Esporte Ágil - Na Olimpíada do ano passado, em Atenas, o Estado teve apenas um representante que foi o Benjamin do vôlei de praia. Na área do esporte de rendimento o que está sendo pensado dentro da Sejel, tem algum trabalho específico para que mais atletas tenham condições de disputar provas nacionais. Por exemplo, vem aí o Pan-2007 no Rio de Janeiro.
Dirceu Lanzarini - Todo trabalho de incentivo ao esporte de alto rendimento tem o objetivo de ter visibilidade, seja nas Olimpíadas ou em qualquer outra competição de caráter internacional e que dê projeção ao atleta e ao Estado. É esse o objetivo e por isso é importante ampliar. Nós temos o Benjamin, mas temos outros potenciais. O Alex é um deles, que também está se projetando no vôlei de praia. E tem atletas de outras modalidades. O importante é que existe um projeto, esse projeto dá resultado. Ele pode dar resultados a curto prazo, ou a mais longo prazo. Mas a grande idéia é investir nesse setor e colher os frutos lá na frente. Isso o governo está fazendo.

Esporte Ágil - Quando a Fundesporte será desmembrada da Sejel?
Dirceu Lanzarini - É interessante este assunto, porque a Secretaria foi criada e a Fundesporte foi mantida, são dois organismos. A Fundesporte é integrante da Secretaria, já funciona dentro da Secretaria como um todo. O que ainda falta ser realizado é terminar a organização administrativa da Secretaria. Definir todo o seu organograma e deixar isso mais claro. Isso pretendemos realizar durante o ano. Vamos primeiro organizar o trabalho, mas logo em seguida vamos trabalhar o setor administrativo da Secretaria. Depois dar os espaços para a Fundação e o espaço que a Secretaria tem, que é coordenador tudo. Dentro da Fundação e da Secretaria organizar as coordenadorias e agora tem a coordenadoria do Bolsa Universitária, que um programa que veio para a Secretaria. Vamos então terminar de acontecer tudo isto e vamos dar esse corpo administrativo que é necessário. O importante é a Secretaria estar crescendo, enquanto cresce ela exige uma melhor organização administrativa. Hoje a Sejel tem a Coordenadoria da Juventude que está com uma programação grande e específica para a juventude. Tem a Coordenadoria do Bolsa Universitária, que tem mais de mil bolsistas hoje e esse ano queremos ampliar. Tem as coordenadorias pedagógicas e de desenvolvimento do esporte. Realmente a secretaria está crescendo. Isso é bom para o governo e bom para a população que recebe um trabalho na área de esporte e lazer com mais qualidade.

Esporte Ágil - No Bolsa Universitária o estudante faz um estágio em troca da bolsa de estudos, porque não envolver também os atletas que estão neste nível escolar não no estágio, mas num período de treinamento para a modalidade que disputam em troca da bolsa?
Dirceu Lanzarini - Tem algumas idéias sendo pensadas a esse respeito. Por enquanto não, é para estudantes que estão nas diversas instituições de ensino conveniadas e que trabalham quatro horas. Na verdade já existe algo sendo pensado, mas nada de concreto.

Esporte Ágil - Os Centros de Cultura e Esporte das Moreninhas e do Aero Rancho são coordenados pela parceira com a Uniderp e UCDB. Qual o retorno que as universidades precisam dar ao governo?
Dirceu Lanzarini - Na realidade os centros são coordenados pela Secretaria de Cultura e pela Sejel. Inclusive tive uma reunião com o presidente da Fundação de Cultura, depois com o secretário de Cultura. Estamos discutindo de maneira muito tranqüila e defendendo sempre a organização governamental para que tenha uma otimização daquele espaço. Estamos nos dando muito bem e vamos buscar sempre fazer trabalhos conjuntos nos dois espaços. O que temos são convênios com as universidades para que lá sejam implantados projetos. Isso é muito bom para a comunidade. Quem conhece o trabalho que vem sendo feito sabe, que tanto a Uniderp, quanto a UCDB realizam vários projetos. Todos eles benéficos para as comunidades. Não é que seja uma administração das universidades, é um espaço para isso mesmo. Um espaço público não é para ficar ocioso, nós como gestores temos esse dever, de otimizar a utilização. Claro, dentro de normas e de critérios, mas tornar aquele espaço mais útil possível para que a comunidade se beneficie. Com estas parceiras conseguimos isso. Com o trabalho conjunto com a Secretaria de Cultura também conseguimos isto. Ficamos felizes de saber que dá resultados.

Esporte Ágil - Há quanto tempo existe o convênio com as universidades?
Dirceu Lanzarini - Vamos para o terceiro ano. Recebi hoje mesmo (26/01) o professor Ivo da Uniderp e pretendemos manter.

Esporte Ágil - Mas como é cobrado esse trabalho que eles estão prestando, como vocês fiscalizam esse trabalho social? Porque as universidades conseguem com a parceria ensinar o trabalho, em especial da Educação Física, aos futuros profissionais. E qual o retorno dado para a Secretaria?
Dirceu Lanzarini - A informação que tenho, repassada pelos meus técnicos é que é um trabalho bom. Por exemplo, temos lá um trabalho na área de natação que é acompanhado por um funcionário nosso, professor de natação, que acompanha dois mil alunos. Isso tem um alcance social forte, nós queremos que isso ocorra. Mas sem dúvida, dessa tua colocação eu concordo que deve ter um acompanhamento, é uma parceria e está previsto o acompanhamento. E vamos fazer isto mais de perto. Não porque temos qualquer tipo de dúvida, mas porque é interesse nosso. Além de tudo, é um recurso público que já está sendo bem aplicado, mas o acompanhamento da Secretaria é fundamental. Até para que a gente defenda o projeto ou para que apresente sugestões e melhorias. Isto é natural em qualquer convênio. E na questão do uso do espaço, claro que é uma questão muito importante. O Guanandizão, por exemplo, é muito utilizado para vários eventos, inclusive de caráter não esportivo. Agora teremos o lançamento da Campanha da Fraternidade, que novamente será lá este ano. Esse espaço, que é democrático, para a comunidade utilizar tem que ser bem organizado, se não fica mal distribuído. Vamos fazer uma análise mais adequada disso, até porque este ano, além destes dois e do Guanandizão, teremos mais dois só em Campo Grande.

Esporte Ágil - E como administrar esse conglomerado esportivo, os outros dois centros vão ter convênios com as universidades?
Dirceu Lanzarini - Ainda não tem isso definido, porque está em fase de construção e não definimos como será. Mas pode ter certeza que vamos estar buscando as melhores alternativas para uma boa administração, em conjunto com a Secretaria de Cultura, porque são Centros de Esporte e Lazer e também Centros de Cultura. Junto à Secretaria de Cultura vamos fazer uma boa proposta de administração. E se formos buscar parcerias, vamos fazer isto dentro de critérios previamente estabelecidos, buscando competência, organização dos espaços e trazer benefícios para que o espaço retorne para a comunidade.

Esporte Ágil - MS é um celeiro de bons atletas, mas não temos nada para nos espelhar. Não temos um Jogos Abertos forte, não temos um futebol forte. O senhor como secretário tem alguma visão nesse sentido? Há alguns anos tivemos aqui a equipe de vôlei da Copagaz e no ano de 2003 a Federação de Basquete com recursos do FIE investiu numa equipe para disputas nacionais, mais em seis meses acabou o projeto. Por que não plantar algo para poder perpetuar, ter referência esportiva.
Dirceu Lanzarini - Primeiro temos que pensar no fomento ao esporte como um todo. É aquele problema nosso do rendimento. Realmente temos que fazer uma análise dessa questão. Isso envolve recursos e temos que ter uma programação no orçamento. Estaremos abertos para discutir isto. Só que temos que começar de alguma forma. Por exemplo, o nosso apoio ao futebol neste ano já acho um avanço. Tem que ter abertura para idéias e para implementar novos projetos. Estamos abertos, desde que tenhamos parceiros. O que não pode é o governo do Estado sozinho resolver essa questão. Não vai resolver. Esta é uma questão de sociedade. O governo do Estado está aberto a parcerias.
 
Esporte Ágil - E o projeto de parceria com técnicos cubanos, de troca de experiências?
Dirceu Lanzarini - A parceria com Cuba está sendo reavaliada. Realmente é um assunto que gerou certa polemica e quando assumi isto ainda estava sendo discutido, como nós temos várias questões emergenciais vamos trabalhar até meados de fevereiro, no Encontro de Gestores, vamos ter uma posição a respeito disso.

Esporte Ágil - Também existia o projeto de construção de uma pista emborrachada para o treinamento de atletismo em Campo Grande. Como está este projeto?
Dirceu Lanzarini - Havia esta possibilidade, através de várias emendas federais, mas não foi liberado. Nós realmente não temos recursos para executar. Foi um projeto apresentado e aguardávamos recursos federais do Ministério do Esporte para isto, mas não foi empenhado.

Esporte Ágil - E como está o "lobby" junto ao governo Federal para que seja construído em Campo Grande um Centro de Excelência de Esporte?
Dirceu Lanzarini - O governo Federal pretende construir um em cada região do País. Claro que já estamos sonhando com o nosso centro. Nós tivemos uma Conferência do Espore no ano passado, foi colocado isso para o secretário nacional de Esporte. Já conversei com o deputado federal Vander Loubet e com o senador Delcídio. Vou falar com os demais representantes da nossa bancada, porque esse é uma luta que está acima das questões partidárias. É uma luta muito importante para a gente conquistar um Centro de Excelência. Já iniciamos o processo de reivindicação. Temos o Rodrigo Terra agora representando o governo como secretário especial em Brasília. Ele é um lutador pelo esporte e vai nos ajudar nessa reivindicação. Vamos tentar através do governo trazer o centro para cá. É um processo, um trabalho a ser realizado. Da parte do governo do Estado não preciso dizer que há interesse, vamos usar todas as nossas armas, possibilidades e ações no sentido de conseguir. Seria um outro grande passo para o desenvolvimento do esporte no Estado.
 
Esporte Ágil - Como está o processo de ranqueamento das entidades para receber os recursos do FIE?
Dirceu Lanzarini - Na minha posse fui informado de como isso estava e mantive a comissão que é eleita de uma maneira democrática e é bem representada pelos escolhidos entre as federações. Devemos fazer a divulgação do trabalho realizado na semana que vem, até terça ou quarta-feira devemos anunciar quais os critérios estabelecidos. O trabalho continua agora, percebi pelas reuniões que acompanhei, sempre deixando muito à vontade para que eles executem dentro do que foi concebido. Então, respeitando a independência da comissão, participei em alguns momentos e sinto um grande empenho de todos para se ter um ranking bem feito. Mas sempre vai ter polêmica, porque é um ranking, tem alguém que ficará na frente. Estamos trabalhando e a comissão está cumprindo o seu papel. Claro, que na hora da divulgação, terá federação que estará mais abaixo e outras mais acima, mas este foi o resultado do trabalho que eles procuraram fazer da melhor forma possível.

Esporte Ágil - Ao final da sua gestão aqui na Sejel, como o senhor quer deixar o esporte sul-mato-grossense?
Dirceu Lanzarini - Vamos trabalhar com o prazo até o fim do ano, porque não sei quando será o final da minha administração. Eu gostaria de no fim deste ano ter cumprido a programação feita, ter deixado a marca de alguém que veio para cá, indicado por um partido político. Ter representado bem o meu partido que é o PL e os deputados Paulo Correia, Antonio Carlos Arroyo e Londres Machado. E é claro, referendado pelo governador e poder honrar essas indicações. E honrar como: com um trabalho de qualidade. De alguém que veio com humildade, que ouviu e procurou interferir para melhor nas ações da secretaria. E que procurou democratizar ao máximo e deixou isso muito aberto para que todos opinassem e que conseguiu deixar uma semente para que isso some na melhoria do esporte como um todo. Sei que tem áreas que vamos avançar mais e outras menos, mas o importante é essa visão global. Do trabalho que foi realizado, que seja um trabalho de qualidade transparente e bem intencionado, que deu resultados. Sinto muito essa vontade. Como político, não sou daqueles acanhados e que ficam se lamentando. Quero sempre olhar para frente. Tem problema tem, mas com pragmatismo, procurando buscar soluções sei que vou errar um pouco, porque quem se arrisca é que erra, mas gostaria de quando avaliar minha passagem por aqui ser lembrado como alguém que tentou realizar e arriscou para isso e deixou a sua marca de dinamismo e competência. Tanto é, que não falei no início, mas acho fundamental, dentre os trabalhos programados, tem uma área que vamos dar muita atenção, que é a questão dos municípios. Eu venho do municipalismo. Oito anos de prefeitura, da Assomasul, que representa os municípios do Estado, então tenho muito contato com os prefeitos e um certo conhecimento, na área das administrações municipais. Isso dá muita abertura para as prefeituras, essa secretaria já tem essa característica de receber prefeitos aqui. Com os gestores do esporte e os prefeitos e, conseqüentemente, uma das ações que conseguimos implementar é esta, dar mais atenção a investimento de infra-estrutura na área de esporte para os municípios. Têm municípios com muitas carências ainda, apesar de todo trabalho que o governo tem realizado. Estão aí os Centros Populares do interior, Ponta Porã ganhou um, Dourados outro e Corumbá mais um. Algumas ações importantes em Porto Murtinho, em Nova Andradina, Jateí, Corguinho, mas estamos fazendo uma grande análise para que aumente os investimentos, nem que seja pequeno.  Se nós não podemos fazer uma quadra coberta vamos fazer uma de areia, se não puder fazer um estádio vamos fazer um campo suíço e se não pode ser iluminados, que seja sem iluminação. Mas que tenha alguma ação. Para realmente fazer chegar ação de governo nos municípios. Essa é a interiorização. Interiorizar os investimentos pedagógicos, no desenvolvimento do esporte e também os investimentos de infra-estrutura. E quando falo de estrutura, não falo de grandes obras, pode ser uma estrutura pequena ou média. Em parceria, se não tem dinheiro para fazer tudo, chama a prefeitura para que dê uma contrapartida. E vamos tentar realizar algo de bom nos municípios este ano.

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