Bate-Bola | Jeozadaque Garcia/Da redação | 08/02/2010 15h04

Bate-bola: Luciene Ferreira

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Luciene Ferreira

O começo de ano não poderia ter sido melhor para a coxinense Luciene Ferreira da Silva, de 24 anos. Conquistou a 10ª Copa América de Ciclismo, em São Paulo, quebrando a hegemonia das irmãs Fernandes, e ainda firmou seu nome como a ciclista número 1 do Brasil.

Para liderar o ranking, a atleta "papou" quase tudo que disputou em 2009. Faturou a Copa da República, Copa Promossom, Speed Bike de Recife, Volta internacional do Grande ABCD e GP de São José dos Campos (SP), tudo no segundo semestre. Isso sem contar o terceiro lugar na Copa América de 2009, o que mostrou a visível evolução da ciclista, que compete pela Scott/Marcondes César, de São José dos Campos.

Esporte Ágil - Como começou no ciclismo? Quando isso aconteceu e por que?
Luciene Ferreira - Comecei aos 13 anos, em Coxim mesmo, em 1998, através do montain bike junto com meus irmãos Elismar e Rosimar. Sempre gostei de esporte e de bicicleta.

Esporte Ágil - Quais suas lembranças do tempo em que competia em MS?
Luciene Ferreira - As melhores, com certeza. Foi onde tudo começou. Ser convidada para participar de uma equipe, conhecer mais sobre o ciclismo, viajar, conhecer outras cidades...

Esporte Ágil - Por que decidiu ir para fora do Estado?
Luciene Ferreira - Tive um convite para participar de uma equipe, é o sonho de qualquer atleta. Sem falar que lá (em São Paulo) o esporte é forte. Há mais competicões, mais apoio, mais oportunidade de crescer.

Esporte Ágil - Quais os principais títulos que ganhou em Mato Grosso do Sul?
Luciene Ferreira - Ganhei Grandes Prêmios, Campeonatos Estaduais, Municipais...

Esporte Ágil - Você acha que falta apoio à modalidade aqui no Estado?
Luciene Ferreira - Acho que sim. São Paulo investe no esporte. Seria um bom começo. Muitos atletas vivem do esporte que praticam, muitos recebem bolsas de estudos. Depende do desempenho de cada um. Como sabemos, todos os esportes necessitam de patrocínios. É aí que entram as grandes empresas. Com incentivo e apoio forte, as diversas modalidades podem formar equipe, pois existem gastos com viagens, alimentação, uniformes, equipamentos e ainda no Estado isso não acontece.

Esporte Ágil - As entidades públicas e o setor privado apoiam pouco o ciclismo?
Luciene Ferreira - Sim. Não só o cilismo, mas muitos outros também. Nosso Estado tem muitos recursos, muitas empresas, temos muitos atletas bons, mas também falta muito incentivo.

Esporte Ágil - Na sua opinião, quais as vantagens de competir em um grande centro?
Luciene Ferreira - São muitas. Mais oportunidades, o acesso a competições também. Equipes novas aparecem a cada momento, e estando aqui, as chances também são melhores.

Esporte Ágil - Que conselho daria para quem está começando agora no ciclismo?
Luciene Ferreira - Bom, como em todo o esporte, é difícil o começo. As dificuldades são muitas. Mas penso que, se gosta mesmo, tudo tem seu valor e suas recompensas.

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