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Wellington Cirino não concorda com penalização na F-Truck

Wellington Cirino não concorda com penalização na F-Truck
da redação - 7 de nov de 2004 às 19:45 410 Views 0 Comentários
Wellington Cirino não concorda com penalização na F-Truck
Na pista Wellington Cirino, da equipe ABF/Mercedes-Benz, terminou na frente, mas uma penalização de 20 segundos imposta pelos comissários, em função do toque que teve que Djalma Fogaça na última volta, tirou dele a vitória na oitava e penúltima etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck, disputada hoje, no Autódromo de Tarumã, em Viamão, na Grande Porto Alegre. Pela decisão dos comissários desportivos, a vitória ficou com o paulista Djalma Fogaça (Ford), que no limite de tempo, completou 26 voltas em 1h16m15s718, andando à média horária de 61,694 km/h. Cirino caiu para 12º. A melhor volta da corrida foi de Renato Martins, que na oitava passagem, fez o tempo de 1m22s987, andando à média horária de 130,834 km/h. No campeonato, Cirino isolou-se na liderança, com 120 pontos, três a mais do que o pernambucano Beto Monteiro (Ford). Com isso a decisão do campeonato vai para a última etapa, prevista para o dia 5 de dezembro, em Brasília. O segundo colocado em Tarumã foi o paulista Jonatas Borlenghi (Volkswagen), que chegou à frente Roberval Andrade (Scania), Leandro Totti (Ford), Renato Martins (Volkswagen), Geraldo Piquet (Mercedes-Benz), Jorge Fleck (Volvo), Beto Monteiro (Ford), Fred Marinelli (Scania) e Fabiano Sperafico (Ford), que pela ordem completaram as dez primeiras colocações da corrida. Tão logo foi comunicado da decisão dos comissários, Cirino recorreu da decisão dos comissários e agora o caso vai para o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da Confederação Brasileira de Automobilismo. Cirino explica que a decisão de recorrer é por entender que o toque foi uma coisa normal de corrida. "Ali é uma curva de alta e ele abriu muito. Qualquer piloto colocaria por dentro. Se tivesse agido de forma desleal tentaria passar colocando as rodas na grama. Em momento algum sai da pista ou mudei minha trajetória. Não foi como aquele acidente de São Paulo, quando ele me tirou da corrida", afirma Cirino.Na coletiva de imprensa, Djalma Fogaça praticamente inocentou Cirino do acidente, quando afirmou aos jornalistas que conhece Cirino há muitos anos e ele é um piloto leal. "Sei que o Cirino não age com deslealdade. O que aconteceu ali é que na vontade de vencer ele arriscou tudo. Se ganha corridas desta forma, mas hoje não deu para ele", acentuou Fogaça, acrescentando que estava tranqüilo e aceitaria qualquer decisão dos comissários. Geraldo Piquet, companheiro de Cirino na equipe ABF/Mercedes-Benz, foi um dos destaques da corrida. Saiu em oitavo e logo na largada pulou para a quinta colocação. No decorrer da prova, travou bons duelos finalizou em sexto.

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