"Diante da minha condição física e da pouca preparação, não me vejo em condições de vencer", disse Vanderlei.
"Gostaria de conseguir um bom resultado e espero aproveitar a minha experiência para terminar, pelo menos, entre os dez primeiros", completou.
Vanderlei não iria correr a São Silvestre. Ele decidiu participar da prova há 20 dias, quando o seu clube, o São Caetano, fez o pedido.
Ele acredita que para brigar pela vitória, precisaria de uma preparação de 90 dias. Vanderlei estava descansando e voltou aos treinamentos há 40 dias visando as maratonas do próximo ano. O treinador está entre Lake Biwa, no Japão, e Tóquio, ambos no Japão
O atleta lembrou ainda dos incidentes ocorridos na Olimpíada de Atenas. O brasileiro liderava a prova quando foi atacado pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan. Mesmo assim, ele afirmou que não ficou traumatizado.
"De lembrança de Atenas, eu tenho apenas a concretização de um sonho, que foi a conquista da medalha de bronze. Aquele problema que aconteceu foi passado", garantiu.
Vanderlei fez questão de falar que os insucessos nas duas maratonas disputadas depois da Olimpíada - Lake Biwa, no Japão, e Helsinke, na Finlândia -, não foram por falta de preparação.
Em ambas as competições o atleta abandonou sentindo lesões. Na primeira ele reclamou de dores abdominais, e, na segunda, sofreu uma distensão no músculo posterior da coxa.
"Não foi nenhum problema de preparação o fato de não ter terminado as provas, mas sim de condições externas", emendou.